
O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), Carlos Eduardo Amaral, informou em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira, que os últimos dados levantados indicam que a taxa de ocupação média de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no estado está em torno de 50% - sendo que 3% são ocupados por pacientes de COVID-19 - e há 892 leitos disponíveis para uso.
Portanto, se o pico ocorresse nesta terça-feira, não haveria leitos de UTI para toda a população doente no estado e mais de 1 mil doentes ficariam sem vaga na terapia intensiva.
Na coletiva, a SES-MG reiterou que projeta que o pico de acometimento da população do estado com a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, deva ocorrer nos dias 4 e 5 de maio.
Porém, a projeção é feita semanalmente e uma nova deve ser divulgada nos próximos dias. Isso porque a projeção matemática toma como base o cenário atual, ou seja, se as regras de isolamento forem quebradas, haverá alteração no número esperado de casos, assim como na data provável do pico. Portanto, a recomendação continua sendo: fique em casa.
"Temos que manter o isolamento para que a perspectiva de casos seja cada vez menor, mas não podemos pensar em flexibilização somente por essa ótica. Se flexibilizarmos, podemos acabar com o progresso e o número esperado pode aumentar de novo", disse o secretário.
