
São 38 pessoas com suspeitas de intoxicação pela substância encontrada em rótulos da cervejaria. Foram confirmados, por meio de exames, a intoxicação de 11 pacientes. Sete pessoas morreram em decorrência do consumo da cerveja contaminada.
A decisão foi do desembargador Luciano Pinto, da 17ª Câmara Civil de Belo Horizonte, na última sexta-feira (6). "Disse que a decisão agravada “não apresenta qualquer fundamento ou sequer motivo para a ordem de bloqueio da vultosa quantia de R$100 milhões", escreveu o magistrado na decisão.
No recurso, a cervejaria alegou ser “uma micro cervejaria familiar, que em 2018 apresentou um lucro líquido de R$985.948,42”. A empresa ainda alegou que “precisa ‘sobreviver’, retomar a sua produção, tentar reconquistar a sua fatia no mercado e a sua reputação perante os seus consumidores, para que, comprovada a responsabilidade pelos danos, após a conclusão de todas as investigações, possa indenizar os envolvidos”.
