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Estado de Minas

Médico que recusou atendimento em UPA de Contagem tem liberdade provisória

Alvará de soltura foi expedido após decisão de juiz em audiência de custódia no dia seguinte à prisão


postado em 24/10/2019 17:06 / atualizado em 24/10/2019 17:40

UPA Ressaca fica no Bairro Guanabara, em Contagem, Grande BH(foto: Fábio Silva/Prefeitura de Contagem/Divulgação)
UPA Ressaca fica no Bairro Guanabara, em Contagem, Grande BH (foto: Fábio Silva/Prefeitura de Contagem/Divulgação)

O médico Celso Silva Siqueira, de 51 anos, recebeu a liberdade provisória um dia após ser preso. Siqueira é acusado de negligência por recusar atendimento a um paciente na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Ressaca, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

 

depoimento na delegacia durou mais de 13 horas. Ao fim dos trabalhos, a Polícia Civil decidiu prender o suspeito em flagrante sob acusação de “homicídio por omissão”. No entanto, em audiência de custódia no início da tarde desta quinta-feira, o juiz Elexander Camargos, da Vara do Tribunal de Júri de Contagem, concedeu liberdade provisória para o médico.

Com isso, o médico deve responder ao inquérito em liberdade. O alvará de soltura já foi expedido e aguarda o despacho para que ele possa sair da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, onde ficou preso.


caso aconteceu na noite dessa terça, por volta das 22h. Enfermeiros de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) contaram à PM que socorreram o paciente em casa, no Bairro Novo Progresso, com um quadro de insuficiência respiratória em estado crítico.


 

Depoimento

 

De acordo com a polícia, cinco advogados acompanharam o médico. O depoimento começou exatamente às 9h43 e terminou por volta das 23h, quando ele foi encaminhado à Nelson Hungria.

 

“O médico Celso estava na posição de garantidor e agiu com dolo ao não adotar todas as medidas cabíveis a fim de preservar a vida do paciente e impedir o resultado morte”, ressaltou o delegado de plantão. Foram ouvidos o policial militar envolvido, dois enfermeiros e o médico.

 

*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz 


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