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Estado de Minas

Padre pede que fiéis conservem restauração em primeira missa na Igrejinha da Pampulha


06/10/2019 12:51

Primeira missa ocorre depois de quase dois anos (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Primeira missa ocorre depois de quase dois anos (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

A primeira missa depois de quase dois anos não podia ser diferente. Foi especial. Mais que fé, uma energia traduzida em forma de esperança parece ter tomado conta da Igreja São Francisco de Assis, mais conhecida como Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte. Sob as bênçãos do santo, fiéis e visitantes reencontraram essa joia do patrimônio brasileiro e aproveitaram para renovar valores espirituais em celebração na manhã deste domingo. Igreja pede que bem seja conservado.

O padre Weliton da Silva Lopes não escondeu a certa apreensão que tomou conta dele. Afinal, era sua primeira celebração nesse templo. “Esse sentimento é pelo grau de responsabilidade da missão de celebrar em local tão visível pela importância cultural, histórica e religiosa”, disse. “Ao mesmo tempo, é um sentimento de esperança”, completou.

Segundo padre Weliton, resgatar esse ambiente como lugar de celebração e espiritualidade traz à tona a mensagem de São Francisco, muito atuais para um ser humano sedento de nosso tempo e esvaziado pelo consumismo e pela falta de sentido na vida”. “O carisma de São Francisco e os preceitos dele trazem muita esperança. As pessoas que aqui estão buscando isso poderão beber dessa fonte”, disse.

Na homilia, o religioso lembrou que outubro é o mês extraordinário convocado pelo Papa Francisco, que quer chamar os católicos para a força da missão, urgência e necessidade dela. “Templos como esses são oportunidade para fazer o evangelho frutificar”, ressaltou.

E chamou os fiéis a conservar a igreja. “Na sexta-feira, na inauguração, alguém disse que a restauração dura em média 10 anos. As reformas não podem durar apenas 10 anos. Essa de agora foi grande e muito completa. É preciso ter cuidado para não fazer nada que possa danificar nosso patrimônio.”

A dona de casa Maria Neuza Rodrigues, de 77 anos, moradora do Sagrada Família, na Região Leste de BH, estava na Igrejinha pela quarta vez, mas a primeira para assistir a uma missa. “A igreja está linda. Hoje é um dia muito especial”, disse.

O técnico em mecânica automotiva Roberto Soares de Carvalho, de 46, estava com o filho Daniel Paraíso Carvalho, de 3. Os dois saíram do Bairro Santa Mônica, na Pampulha, especialmente para a primeira celebração depois da reforma. “O Daniel foi batizado aqui. Vim pedir a graça de São Francisco de Assis e proteção para ele”, contou.

Titular da Paróquia de Santo Antônio da Pampulha, padre Weliton agora se dividirá entre os dois lugares. Na Pampulha, as missas continuarão a ocorrer apenas aos domingos, às 10h30. A agenda para casamentos e batizados será aberta somente ano que vem.


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