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Estado de Minas

Defesa Civil fecha trânsito na Avenida Vilarinho em simulado contra enchente

Ao todo foram identificados 23 pontos que devem ser interditados em caso de inundação e alagamentos. População receberá aviso pelo Telegram


postado em 21/09/2019 11:47 / atualizado em 21/09/2019 13:03

Defesa Civil de Belo Horizonte fechou pontos na Avenida Vilarinho(foto: Edésio Ferreira/EM/DA PRESS)
Defesa Civil de Belo Horizonte fechou pontos na Avenida Vilarinho (foto: Edésio Ferreira/EM/DA PRESS)

Uma força tarefa, coordenada pela Defesa Civil de Belo Horizonte, realizou simulado na manhã de sábado (21), na Avenida Vilarinho, em Venda Nova. Numa região considerada de risco de enchentes, foram identificados 23 pontos que devem ter o trânsito impedido em caso de chuva forte, seguida de alagamentos. A região fica na confluência dos córregos do Nado e Vilarinho.

 

Os pontos são via de acesso à Vilarinho e à rua Doutor Álvaro Camargo. "É um trabalho de treinamento e preparação para o período chuvoso. Esperamos que esse treinamento contribua para que todos os órgãos que estão envolvidos aprimorem os planejamentos, conheçam os protocolos e possam atuar de maneira positiva em momento de crise", afirma o subsecretário de proteção e defesa civil, coronel Waldir Vieira.

 

Em novembro do ano passado, Cristina Pereira Matos, de 40 anos, e a menina Sofia Pereira, de 6, morreram vitimadas por uma enxurrada. Mãe e filha foram estavam no carro encoberto pela enchete abraçadas e com um terço nas mãos. 

 

Coronel Waldir destacou que a Defesa Civil "emite alertas para a população com antecedência". "Quando identificamos a possibilidade de ocorrência de inundação, damos início ao monitoramento visual. Há o deslocamento das equipes, com antecedência, para a área antes que a chuva se torne fator de risco. Nossa equipe permanece nesses pontos estratégicos, os 23, em observação", diz. Quando é identificada a possibilidade de inundação, é feito o bloqueio das vias. "É uma medida protetiva para que as pessoas não estejam em situação de risco", diz. 

 

A população da região é informada ao mesmo tempo em que é feito o deslocamento das equipes da Defesa Civil. Para contactar os moradores foi criado o grupo Alerta Vilarinho no Telegram. Cerca de 500 pessoas estão cadastradas para receber as mensagens. Além disso, as informações estão disponíveis nas redes sociais da Defesa Civil: Facebook, Twitter e Instagram (@defesacivilbh) e pela plataforma SMS 40199. Os interessados se cadastram enviando mensagem de texto para o número 40199. No corpo da mensagem, ele deve digitar o CEP da casa. A partir de segunda-feira (23), todos os assinantes de TV a cabo também receberão alertas da Defesa Civil. 

 

A ação teve o objetivo de treinar os órgãos que integram o Sistema Municipal de Defesa Civil e também alertar a população(foto: Edésio Ferreira/EM/DA PRESS)
A ação teve o objetivo de treinar os órgãos que integram o Sistema Municipal de Defesa Civil e também alertar a população (foto: Edésio Ferreira/EM/DA PRESS)
A ação emergencial é realizada a partir de dois gatilhos de monitoramento tecnológico. "Nós temos na cidade sensores, que medem a quantidade de chuva que cai. Também conseguimos identificar a variação dos níveis dos córregos. Somado a essas duas variáveis temos a observação das equipes em campo, identificamos a iminência e iniciamos a ação".

 

A população deve ficar alertas a partir de chuvas com volume de 20 milímitros.  "São consideradas chuvas fortes e têm potencial para causar estragos", afirma. Atuaram na simulação a BHTrans, Centro de Operações da Prefeitura de Belo Horizonte, Guarda Civil, a Defesa Civil, Polícia Militar, CBTU, Corpo de Bombeiros, órgãos que integram o Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil. Ao todo participam da ação cerca de 100 agentes.

 

O empreiteiro Gilberto Simão de Oliveira, de 42 anos, já viu pelo menos em três temporadas de chuva a água subir na Vilarinho. Ele mora na parte alta da rua Bernardo Ferreira da Cruz, o que coloca sua casa fora do risco. No entanto, para chegar até a casa, tem que passar por diversos pontos sujeitos a alagamento.  Quando chove, ele muda o trajeto. "Se estiver chovendo, não passo pela Vilarinho. Venho pela Avenida Pedro I", afirma.

 

O auxiliar de loja Bruno Miguel Braz Cruz, de 34, observou com curiosidade a simulação. "A prevenção é muito importante, principalmente para quem não mora na região", disse ele que é morador do Bairro Paulo 6º e trabalha em uma loja na Vilarinho.  

 

 


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