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Estado de Minas

Linha de ônibus interno da UFMG vai parar de circular no câmpus Pampulha

De acordo com a universidade, decisão foi tomada por causa de restrições no orçamento


postado em 29/08/2019 17:20 / atualizado em 29/08/2019 17:42

ônibus da Linha 4 fazia reforço em horários de pico(foto: Foca Lisboa/UFMG)
ônibus da Linha 4 fazia reforço em horários de pico (foto: Foca Lisboa/UFMG)

Uma das quatro linhas de ônibus que circula pelo câmpus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais deve parar de operar a partir da próxima segunda-feira. O anúncio foi feito pela instituição nesta quinta-feira. De acordo com a UFMG, a suspensão foi motivada por restrições orçamentárias.

A linha operava como reforço, nos horários de pico, às demais que atendem ao câmpus da instituição. Outras três linhas que fazem a ligação entre unidades acadêmicas e administrativas do câmpus vão continuar circulando. Os ônibus servem, de forma gratuita, alunos, professores e servidores técnico-administrativos.

Entre os trechos que a linha 4 atende estão inclusas a Escola de Música, Escola de Belas-Artes, Escola de Engenharia, Biblioteca, Faculdade de Farmácia, Escola de Veterinária e a Faculdade de Odontologia.

Cortes na UFMG

O caixa das instituições já está na 'corda bamba' há pelo menos quatro anos, quando bloqueios sucessivos começaram a ser feitos. No fim do ano passado, a Lei Orçamentária Anual (LOA) garantiu às federais mineiras R$ 910 milhões para 2019 – o orçamento do Ministério da Educação (MEC) foi preservado, acrescido da inflação, o que, diante de um período de sucessivos cortes, daria um alento aos caixas das instituições.

A perda delas soma R$ 273,7 milhões. Para os institutos federais e o Cefet, a LOA aprovou R$ 299 milhões e os bloqueios chegam a R$ 94,8 milhões – alguns tiveram corte superior a 30%. As instituições dizem ter fôlego apenas até setembro.

O bloqueio de 30% ocorre nas chamadas verbas discricionárias, que incluem os recursos de custeio e capital. As verbas de custeio são relativas às despesas correntes e vão do pagamento de contas de consumo ao gasto com pessoal terceirizado.

Já os recursos de capital se referem às despesas com obras, equipamentos e investimentos. Somente a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) teve uma retenção de R$ 64,5 milhões. Na LOA, foram aprovados R$ 215 milhões. A maior instituição de ensino superior de Minas tem hoje em caixa recursos equivalentes ao que tinha em 2010, quando concentrava praticamente metade do número de alunos matriculados atualmente. (Com informações de Júnia Oliveira)
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 


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