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Estado de Minas

Pegadas, readaptação; veja como está a onça-pintada capturada em Juiz de Fora

Equipes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgam novas informações sobre a movimentação da onça-pintada que foi capturada na cidade em maio deste ano


03/06/2019 16:56

Animal está sendo monitorado por meio de um colar
Animal está sendo monitorado por meio de um colar (foto: Pedro Nobre/UFJF)

A onça-pintada que provocou alvoroço  em Juiz de Fora , na Região da Zona da Mata, entre abril e maio deste ano, ainda está fazendo o reconhecimento da área verde onde foi solta. Por meio de um colar de monitoramento, equipes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) estão seguindo todos os passos do animal. Novas pegadas foram identificadas a 10 quilômetros do local onde ela foi solta.

Segundo a UFJF, em uma semana, o animal distanciou-se cerca de dez quilômetros do local de soltura , voltando a pontos intermediários ou mesmo circulando próximo à área de partida. “Ele ainda está verificando o local, conhecendo o novo território , seus odores, até escolher onde se estabelecer. Acompanhamos os movimentos dele”, explica o professor Artur Andriolo.

“O pessoal em campo segue os passos dela diariamente”, informou o professor Fernando Azevedo, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Os dois pesquisadores atuaram diretamente na captura e na translocação do felino.

Pesquisadores encontraram novas pegadas do animal
Pesquisadores encontraram novas pegadas do animal (foto: Jardim Botânico UFJF)


A onça-pintada está sendo monitorara por um colar. Com os dados, são repassados diariamente. O aparelho deve ficar no pescoço do felino por aproximadamente um ano, quando se abrirá automaticamente por meio do dispositivo chamado “drop off”.

A captura

Depois de 17 dias rondando por áreas de mata e também de grande concentração de pessoas de Juiz de Fora, a onça-pintada que causou alvoroço na cidade foi capturada em 13 de maio . Depois, foi um local de mata atlântica.

A captura ocorreu durante a noite com o uso de uma armadilha do tipo caixa, em que o animal foi atraído pela presença de alimentos. Em seguida, veterinários da força-tarefa centralizada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) aplicaram tranquilizante na onça e fizeram o manejo do animal, além de todos os exames e colocação de um rastreador para acompanhar a movimentação do animal.

Reabertura Jardim

Devido a movimentação do felino, o Jardim Botânico teve que ser fechado, por motivos de segurança. A reabertura está marcada para às 8h desta quarta-feira, Dia Mundial do Meio Ambiente. O local funcionará de terça-feira a sexta-feira e domingo, das 8h às 17h, com última entrada de visitantes até 16h. O acesso é gratuito.

O local tem capacidade de receber, por vez, cem visitantes. Não há limite diário de entrada. O Jardim também voltará a atender, de segunda a sexta, duas turmas escolares com até 50 alunos e professores.


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