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Estado de Minas

Acusados de matar fisiculturista em boate serão ouvidos no Fórum Lafayette

Audiência está marcada para esta segunda-feira (29), a partir das 16h, no 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, no Bairro Barro Preto, Região Centro-Sul de BH


postado em 26/04/2019 20:10

(foto: Reprodução/Facebook)
(foto: Reprodução/Facebook)

 

O caso Allan Pontelo ganha um novo capítulo nesta segunda-feira (29). Por volta das 16h, o 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette (Avenida Augusto de Lima, 1.549 – Barro Preto) realiza a terceira audiência de instrução para apurar a morte do fisiculturista ocorrida em 2 de setembro de 2017 na boate Hangar 677, no Bairro Olhos D'Água, na Região do Barreiro.


A expectativa do tribunal é que a instrução do processo seja encerrada nessa audiência, com o depoimento de duas testemunhas de defesa (os donos da boate) e dos réus Delmir Araújo Dutra, Paulo Henrique Pardim de Oliveira e Fabiano de Araújo Leite. Os trabalhos serão presididos pelo juiz sumariante Marcelo Rodrigues Fioravante.


De acordo com a Justiça, Delmir e Fabiano estão com tornozeleira eletrônica. Paulo Henrique, que estava foragido, foi preso em 1º de abril. Ainda estão foragidos os réus Carlos Felipe Soares e William da Cruz Leal.


O fisiculturista foi espancado e morto na boate. Cinco pessoas foram denunciadas pelo crime: o coordenador da segurança da boate, Delmir Araújo Dutra, e os seguranças Carlos Felipe Soares, William da Cruz Leal, Paulo Henrique Pardim de Oliveira e Fabiano de Araújo Leite. Os três primeiros eram funcionários da empresa Cy, terceirizada pela boate, e são representados pelo advogado Ércio Quaresma.


De acordo a denúncia apresentada pelo Ministério Público (MP) à Justiça, os quatro seguranças denunciados, agindo com dolo (intencionalmente), tiraram a vida do fisiculturista mediante asfixia. Ainda segundo a denúncia, o jovem havia ido até o banheiro da boate e lá foi abordado pelos seguranças Carlos Felipe Soares e William da Cruz Leal, que o levaram contra sua vontade para uma área restrita onde ele passou por uma revista.


Como Allan resistiu, a dupla o espancou violentamente, com empurrões, socos e chutes, imobilizando-o e o estrangulando até a morte.

 

(Com informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais) 


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