
“Vamos, sobretudo, buscar medidas para acompanhar a evolução da pluma de rejeitos no Rio Paraopeba”, afirma o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo de Miranda, lembrando a iniciativa também visita prestar solidariedade às comunidades atingidas. O CBHSF criou um comitê um gabinete de crise, para acompanhar o monitoramento da sequência da lama dentro do rio Paraopeba e o comprometimento do abastecimento de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte, bem como ‘o tamanho da devastação ambiental causada pelo rompimento da barragem’.
O deslocamento da “pluma de sedimentos” no Rio Paraopeba está sendo monitorado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA). De acordo com boletim divulgado pela ANA, segunda-feira, a previsão é os dias 15 e 20 de fevereiro, a “água turva” chegue ao reservatório da Usina Hidrelétrica de Tres Marias, construída no Velho Chico.
Alem de Anivaldo Miranda, participarão da visita técnica a Brumadinho o presidente do Fórum Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas, Hideraldo Bush; e os presidentes dos comitês da bacias hidrográfica do Rio das Velhas (CBHVelhas), Marcus Vincius Polignano (também presidente do Fórum Mineiro de Bacias Hidrográficas) e do Rio Paraopeba, Winston Caetano de Souza, juntamente com a equipe do Projeto Manuelzão. A chegada do grupo ao local da tragédia está prevista para às 10h30min, quando será concedida uma entrevista coletiva.