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Estado de Minas

Porta-voz dos Bombeiros nega que equipamentos israelenses sejam 'ineficientes' em Brumadinho

Buscas em Brumadinho após rompimento de barragem continuam


postado em 28/01/2019 22:54

Militares de Israel auxiliam equipes brasileiras nas buscas em Brumadinho desde esta segunda-feira(foto: Gladyston Rodrigues/EM)
Militares de Israel auxiliam equipes brasileiras nas buscas em Brumadinho desde esta segunda-feira (foto: Gladyston Rodrigues/EM)

Responsável do Corpo de Bombeiros por divulgar informações sobre a procura pelos desaparecidos após o rompimento da barragem em Brumadinho, na Grande BH, o tenente Pedro Aihara negou que os equipamentos israelenses sejam ineficientes. Na noite desse domingo, as equipes brasileiras foram reforçadas com 136 militares de Israel, que levaram ao local da tragédia tecnologias para auxiliar nas buscas.

“A informação de que esses equipamentos não seriam efetivos é extremamente equivocada. Estive com o coronel  ngelo, que é responsável pelas operações. Ele informou que cooperação tem sido extremamente efetiva. Então, a gente já está trabalhando com ele no local. O local selecionado para que eles trabalhassem em conjunto com os bombeiros é o local que tem mais potencialidade para que esses equipamentos sejam utilizados. Isso porque é nessa área que estima-se as pessoas sob maior profundidade. Portanto, será benéfico para nossas atuações”, disse Pedro Aihara.

A declaração contraria uma entrevista polêmica do comandante das operações de resgate, o tenente-coronel Eduardo  ngelo. O militar afirmou que os equipamentos israelenses “não são efetivos para esse tipo de desastre”.

“O imagiador que eles têm pegam corpos quentes, e todos os corpos [na região] são frios. Então, esse já é um equipamento ineficiente. Dos equipamentos que eles trouxeram, nenhum se aplica a esse tipo de desastre”, disse, em declaração reproduzida pela Folha de S. Paulo.

Embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley também rebateu as críticas: "Começamos os trabalhos hoje (segunda-feira) cedo e até agora ajudamos a resgatar 15 corpos na lama. Não viemos disputar quem é mais forte. Queremos ajudar as famílias, o calor do corpo é o calor da terra. Então nesse caso não funciona. Mas trouxemos, por exemplo, um sonar que pode detectar o corpo, fazer imagem dos corpos na lama", disse, em entrevista ao Uol.

Em Brumadinho, as buscas por desaparecidos após o rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão seguiram até 22h (de Brasília) desta segunda-feira. A procura seguirá a partir das primeiras horas desta terça.


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