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Estado de Minas

Reta final para a decoração de Natal em BH que fica até o começo de janeiro

Iluminação da Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, permanecerá até o dia 6. Famílias aproveitam o local recém-inaugurado para passear e fazer o registro


postado em 30/12/2018 06:00 / atualizado em 30/12/2018 07:45

Os tons azul, amarelo e vermelho de 400 mil microlâmpadas colorem o cartão-postal da capital e entusiasmam os visitantes (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press )
Os tons azul, amarelo e vermelho de 400 mil microlâmpadas colorem o cartão-postal da capital e entusiasmam os visitantes (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press )

 

Reta final para quem ainda pretende viver o espírito natalino na virada do ano. Até 6 de janeiro, a Praça da Liberdade permanece decorada com a iluminação dedicada ao Natal – composta por mais de 400 mil microlâmpadas de LED, 1 mil lâmpadas estrobos, 1,5 mil metros de mangueiras luminosas e 78 projetores. Inaugurada no dia 6, a ornamentação enche de entusiasmo quem passa pelo cartão-postal de Belo Horizonte recém-revitalizado.

As cores azul, amarelo e vermelho dão o tom da festa de brilho e inspiração. “A gente tem que sempre trazer as pessoas para curtir o que há de melhor na cidade. Aqui, na praça, temos muita luz e uma energia muito boa, que faz com que a população venha para passear”, contou o avô Ilo Ribeiro, que visitava o enfeitamento pela primeira vez neste ano, ao lado da neta Sofia Ribeiro e da mulher Cristina Lott.

Para a última, a iluminação homenageia uma “referência” de Belo Horizonte. “O coreto ficou muito bonito e a criatividade me marcou bastante. Eu amo a Praça da Liberdade. Ela pertence a nossa cidade”, ressaltou.


O que já se tornou rotina do Natal de Belo Horizonte também cria um ambiente perfeito para um passeio familiar.

“Eu gostei bastante da iluminação. É sempre muito bonito vir aqui para ver essas luzes. Meu filho gosta muito”, afirmou a mãe Izabela Franco, que estava com o filho Enzo Franco no colo e o marido Leandro Lira ao lado. Para cair nas graças do público, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) promoveu um concurso para escolher a decoração deste ano.

Concorrentes de todo o estado participaram da eleição, que, neste ano, teve o tema “Músicas de Minas” como norte. A arquiteta Cristiana Rodrigues Cláudio, moradora de Nova Lima, na Grande BH, foi escolhida como vencedora.

“Eu busquei representar as canções por meio da linearidade das peças. Há linhas que simulam as partituras e a fluidez musical. Como figura representativa da música mineira, eu escolhi a viola. A gente tem adornos e árvores de Natal compostas por esse instrumento”, conta a profissional.

A escolha da arquiteta segue a linha do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG). Neste ano, além de participar da reforma da Praça da Liberdade, o órgão ligado ao governo de Minas Gerais reconheceu a viola como patrimônio cultural do estado, a partir de uma curadoria do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep).

“Com isso, nos voltamos à construção de políticas públicas de salvaguarda e valorização do saberes e expressões culturais diretamente relacionadas à tradição deste instrumento tão ligado às tradições mineiras”, ressalta a presidente do Iepha/MG, Michele Arroyo.

Modernização 


 O ano de 2018 ficou marcado por novidades na praça. Entre 17 de julho e 3 de dezembro, o ponto turístico de Belo Horizonte recebeu investimento de R$ 5,2 milhões, que abarcou uma ampla renovação do espaço, desde a restauração dos equipamentos até a retirada de vegetação fora das condições ideais e plantação de novas gramas, palmeiras e outras árvores.

Para dar vida aos jardins da praça, o Iepha realizou um estudo fitossanitário das vegetações, para garantir a saúde dos espécimes. A partir desse estudo, pôde-se reequilibrar as plantações. Além disso, foram removidas cerca de 30 árvores, que estavam consumidas por pragas e cupins.

A instalação de rampas de acessibilidade; a extensão da Alameda da Travessia, ligando-a ao Palácio da Liberdade; o ajuste das calçadas para deficientes visuais; e a recolocação de placas indicativas também fizeram parte do cronograma.

A requalificação foi resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a BHIP (concessionária responsável pela iluminação pública da capital), o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) e a mineradora Vale.

Ainda em dezembro, a prefeitura anunciou uma parceria com a construtora MRV Engenharia para manutenção da Praça da Liberdade após a reforma. Com isso, a empresa privada se torna responsável por todos os serviços de preservação do local. Isso inclui serviços de capina, pintura, conservação do coreto, das ninfas, fontes, bancos e demais estruturas da praça.

A opção pela MRV Engenharia ocorreu após uma recusa da mineradora Vale, segundo o prefeito Alexandre Kalil (PHS). “A MRV aceitou prontamente nosso convite. Negociamos com a Vale durante um ano, mas ela tem problemas e nós compreendemos”, disse o chefe do Executivo no dia em que anunciou a cooperação. De acordo com Rubens Menin, presidente da construtora, a parceria entre as partes não tem prazo para terminar.


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