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Estado de Minas NOVAS TARIFAS

Kalil, após dizer que não devia satisfações sobre reajuste: 'Postei errado'

Nessa sexta-feira, o prefeito de Belo Horizonte usou as redes sociais para dizer que não devia satisfação a ninguém por reajustar o preço das tarifas de ônibus. Horas depois, afirmou que a insatisfação dele era com o MPMG, que investiga o aumento de 11%


postado em 29/12/2018 09:32 / atualizado em 29/12/2018 10:14

Alexandre Kalil anunciou o reajuste nas passagens de ônibus após resultado de auditoria nos contratos das empresas(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press.)
Alexandre Kalil anunciou o reajuste nas passagens de ônibus após resultado de auditoria nos contratos das empresas (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press.)

O prefeito Alexandre Kalil (PHS) voltou a falar sobre o aumento das passagens de ônibus em Belo Horizonte. Horas depois de dizer pelas redes sociais que não tinha que dar satisfação a ninguém, o administrador municipal voltou ao Twitter para falar que houve um mal-entendido em seu post anterior. Segundo ele, a insatisfação é com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) que abriu inquérito para investigar a alta de 11% da tarifa, que entra em vigor neste domingo, e deu 72 horas para a prefeitura se manifestar.

Na noite dessa sexta-feira, Kalil recorreu ao Twitter para se manifestar sobre o preço da tarifa. O prefeito disse que não tem satisfação a dar a ninguém, já que os documentos da auditoria feita nos contratos do transporte público de BH foram encaminhados ao Ministério Público. “Temos um contrato e uma auditoria publicada. Não temos satisfação a dar a ninguém. Autorizei a entrega imediata dos documentos ao MP e ponto final. E mais: se alguém deu aumento maior que o contrato, tenho uma sugestão ao MP: pedir a prisão”, publicou.

Três horas depois, ele voltou na mesma rede social e fez um novo post devido à repercussão. “Pessoal, postei errado e houve um mal-entendido. Ao povo dei e continuarei dando satisfação: 400 caixas e 104 mil documentos. Estou puto é com o MP”, afirmou.

A administração municipal anunciou que a passagem que hoje custa R$ 4,05 passará a custar R$ 4,50 a partir deste domingo, aumento que equivale a 11%. Antes disso, porém, Kalil informou que a auditoria feita nos contratos entre as empresas e a BHTrans apontou que a passagem em BH deveria custar R$ 6,35, levando em consideração custos e receitas do sistema.  A auditoria foi uma promessa de campanha de Kalil, que prometeu abrir a chamada "caixa-preta" da BHTrans. A tarifa não foi reajustada no fim de 2017. A condição para que isso acontecesse, segundo o prefeito, era a conclusão da vistoria minuciosa nas contas, que incluíram uma análise em mais de 40 mil documentos.

Investigação

A investigação conduzida pelo MPE sobre a mudança da tarifa anunciada de R$ 4,05 para R$ 4,50 na capital será feita depois que o movimento Tarifa Zero entrou com uma representação no órgão, questionando a alta de 11%. O grupo afirma que a auditoria realizada pela administração municipal “é falsa” e alega que não existem parâmetros para o valor da tarifa ser R$ 4,50. A PBH informou que ainda não foi notificada pelo órgão. De acordo com o MPE, o executivo municipal terá 72 horas para se manifestar sobre a representação. “O MP enviou nessa sexta-feira cópia da representação ao município de Belo Horizonte solicitando informações sobre o reajuste da tarifa. Foi estabelecido o prazo de 72 horas para que o município apresente seus argumentos. O MP aguarda as respostas para saber quais providências serão tomadas.”


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