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Estado de Minas

Período chuvoso gerou quase 2 mil ocorrências em BH, diz Defesa Civil

Em quase três meses, Capital teve 277 ocorrências por alagamento. Somente em Venda Nova foram 157


postado em 25/12/2018 16:44 / atualizado em 25/12/2018 16:56

Em quase três meses, BH teve 277 alagamentos(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A press)
Em quase três meses, BH teve 277 alagamentos (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A press)
O período chuvoso vem exigindo muito esforço da Defesa Civil e atenção especial da população de Belo Horizonte. De acordo com balanço divulgado pelo órgão nesta terça-feira, entre 1° de outubro e 25 de dezembro deste ano, foram registradas 1.943 ocorrências por conta das chuvas na cidade. Em novembro, quatro pessoas morreram após enchente na Avenida Vilarinho, Região de Venda Nova. 
 
Ainda segundo o levantamento, em quase três meses, BH teve 277 alagamentos. A região mais afetada foi Venda Nova, com 157 casos. A segunda mais atingida foi a Região da Pampulha, 86. Outro dado que chama atenção é o elevado número de quedas de árvore. Somente entre outubro e dezembro foram 76 ocorrências, 17 delas na regional Centro-Sul. Além disso, a Defesa Civil constatou 429 casos identificados como enchentes ou inundações. Quando o recorte é sobre o mês de dezembro, são 369 ocorrências por chuva em toda cidade.
 
No último dia 20, a Prefeitura de Belo Horizonte informou como serão as obras na Avenida Vilarinho, em Venda Nova, local mais afetado pelas chuvas neste ano. Dois túneis capazes de sugar 305m³/s de águas de chuvas acima da capacidade das galerias de drenagem subterrâneas da Avenida Vilarinho e da Rua Álvaro Camargos são a aposta dar fim aos prejuízos e mortes. O volume líquido a ser captado representa três vezes a vazão atual da Usina Hidrelétrica de Três Marias, atualmente em 99 m³/s. 
 
Córrego Vilarinho, em Venda Nova(foto: Jair Amaral/EM/D.A press)
Córrego Vilarinho, em Venda Nova (foto: Jair Amaral/EM/D.A press)
Toda essa água será desviada para o Córrego da Floresta, que passará por ampliação em 437 metros de seu curso pelo Bairro Juliana, até desaguar novamente no Córrego Isidoro, destino final do Córrego Vilarinho. Estruturas também serão abertas em praças, rotatórias e canteiros sobre as galerias para ajudar a captar a água da chuva na superfície. 
 
A solução foi desenvolvida e apresentada à PBH pela Engesolo Engenharia, que trabalha com a administração municipal em obras nas regiões da Pampulha e da Cachoeirinha. A estimativa é de que o custo seja de cerca de R$ 300 milhões, com a licitação ocorrendo entre março e abril e as obras durando um ano e meio, com término previsto por volta de outubro de 2020.
 
ACUMULADO DE CHUVA DEZEMBRO até 7h de terça-feira (25):
            
Barreiro: 223,0 (62%)  
 
Centro Sul: 230,8 (64%)  
 
Leste: 246,4 (69%)  
 
Nordeste: 203,8 (57%)  
 
Noroeste: 226,8 (63%)  
 
Norte: 162,0 (45%)  
 
Oeste: 246,0 (69%)  
 
Pampulha: 186,6 (52%)  
 
Venda Nova: 198,2 (55%)   


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