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Estado de Minas

Chega a sete o número de mulheres que acionaram o MPMG para acusar João de Deus

Todas as mulheres serão ouvidas pela promotoria e o depoimento será encaminhado para o Ministério Público de Goiás


postado em 12/12/2018 14:29 / atualizado em 12/12/2018 15:03

João de Deus apareceu pela primeira vez nesta quarta-feira depois das acusações(foto: Ed Alves/CB/D.A Press.)
João de Deus apareceu pela primeira vez nesta quarta-feira depois das acusações (foto: Ed Alves/CB/D.A Press.)

O número de denúncias contra o médium João de Deus não para de subir. Já são mais de 200 acusações de abuso sexual por mulheres em todo país. Em Minas Gerais, sete pessoas procuraram o Ministério Público. Na manhã desta quarta-feira, o médium chegou em Abadiânia para atendimentos na Casa Dom Inácio de Loyola. Minutos depois, deixou o local amparado por advogados, funcionários e pessoas que se identificaram como médicos.

De acordo com o MPMG, o órgão vem sendo procurado por mulheres possíveis vítimas de crimes contra a dignidades sexual. “Elas estão sendo acolhidas pelo CAODH do MPMG e, quando desejam, ouvidas pelo órgão. Os termos realizados estão sendo enviados ao MPGO”, informou a procuradoria. “O canal de comunicação com o CAODH para supostas vítimas é o telefone 31 3330-8394”, completou.

Nesta quarta-feira, o procurador-geral de Justiça, Antônio Sérgio Tonet, designou  a coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos (CAO-DH) para atendimento e oitiva das vítimas.

O médium apareceu pela primeira vez depois das acusações. Na manhã desta quarta-feira, ele teria passado mal durante o início dos trabalhos espirituais. Seguranças e funcionários do centro espírita impediram repórteres, fotógrafos e cinegrafistas de se aproximarem.  Cerca de mil pessoas acompanharam os trabalhos espirituais. “Agradeço a Deus a possibilidade de mais uma vez estar aqui”, disse antes de entrar na sala de cirurgias espirituais. Os devotos o aplaudiram, muitos choraram e precisaram ser amparados por familiares e funcionários do centro espírita.

Antes de entrar num carro branco e sair do local, o médium rebateu as acusações de abuso sexual. Mais de 200 mulheres já denunciaram supostos assédios. “Sou inocente e acredito que a verdade aparecerá. Isso nunca aconteceu aqui”, disse rapidamente.

O médium ficou cerca de oito minutos no local. “Ele foi embora porque não teve condições de incorporar. Ele está medicado, e precisa de momento de paz e tranquilidade para realizar o trabalho espiritual. Esperamos que na parte da tarde ele consiga ter se restabelecido e vim atender normalmente”, explicou Cláudio Prujar, voluntário do Cada Dom Inácio que ficou responsável por atender a imprensa.


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