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Estado de Minas

Estudo aponta Venda Nova como região com mais assassinatos em BH

Dados foram extraídos do Sistema de Informação sobre Mortalidade e apontam que em toda a cidade de Belo Horizonte foram 523 homicídios em 2017


24/11/2018 06:00 - atualizado 24/11/2018 12:46

Autoridades aguardam rabecão para remover corpo após assassinato em Belo Horizonte. Região de Venda Nova foi a que mais concentrou homicídios em 2017, segundo Sistema de Informação sobre Mortalidade
Autoridades aguardam rabecão para remover corpo após assassinato em Belo Horizonte. Região de Venda Nova foi a que mais concentrou homicídios em 2017, segundo Sistema de Informação sobre Mortalidade (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A PRESS - 16/04/2011)
Um diagnóstico sobre assassinatos em Belo Horizonte liga o alerta para quatro das noves regiões da capital e dispara um alarme para a juventude. Apresentado no 2º Seminário Municipal de Prevenção ao Crime e à Violência, o levantamento mostra o perfil das vítimas de homicídio. Os estudos foram promovidos pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), e devem orientar novas políticas públicas para reduzir a violência.

Dados extraídos do Sistema de Informação sobre Mortalidade, do portal Atlas da Violência, do IBGE, mostram que em Belo Horizonte ocorreram 523 homicídios no ano passado. Em números absolutos, a Região de Venda Nova apresenta o maior número de assassinatos. Mas, tendo como parâmetro a taxa de mortes por 100 mil habitantes, as regionais com maiores índices são Leste, Norte e Oeste. “Os bairros Taquaril, Alto Vera Cruz e Granja de Freitas (todos na Leste) são os locais na capital mineira com maior número de assassinatos. Isso porque são muitas desvantagens sociais em um mesmo local”, explicou a diretora de Prevenção Social ao Crime e à Violência da Secretaria Municipal de Segurança Pública, Márcia Alves.

O estudo indica que as vítimas dos homicídios são predominantemente jovens de periferia, do sexo masculino, com menos de oito anos de estudo. Apesar de a faixa etária entre 15 e 29 anos corresponder a apenas 26,7% da população da capital, é nela que se encaixam 62% das vítimas de homicídios. Em relação ao gênero, outra discrepância: o estudo aponta que 48,7% dos moradores de BH são homens e 51,3% mulheres, mas 92% das vítimas de homicídios são do sexo masculino.


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