
De acordo com a promotora à frente do caso, Cláudia Pacheco, há um ano, o Ministério Público e a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais começaram a desconfiar de fraudes na circulação de papel imune - tipos de papéis com imunidade tributária utilizado na impressão de livros, jornais, revistas e periódicos.
As investigações apontam que as gráficas das cidades mineiras requeriam grande quantidade de papel à distribuidora paulista, declarando que seriam usados para fins que garantem a isenção fiscal. No entanto, conforme as autoridades apontam, os parques gráficos não possuem condições de imprimir o grande número solicitado. A suspeita é de que os papéis tenham sido utilizados para material publicitário.
Além disso, segundo a promotora, além das seis buscas e apreensões previamente autorizadas pela Justiça, durante as operações, foi necessário expandir a operação para outros dois locais em Belo Horizonte. Os nomes das pessoas e empresas envolvidas na suposta fraude fiscal não foram revelados pelo Ministério Público.
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie
