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Estado de Minas

Guarda Municipal de BH reforça política de proteção às mulheres

Ao completar 15 anos, corporação cria patrulha para atuar no combate aos crimes contra a flora e fauna de Belo Horizonte, além de reforçar a política de proteção às mulheres


postado em 11/10/2018 06:00 / atualizado em 11/10/2018 08:10

A Guarda Municipal de BH comemorou aniversário na Praça da Estação. Equipe contra crime ambiental foi treinada especialmente para a função (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)
A Guarda Municipal de BH comemorou aniversário na Praça da Estação. Equipe contra crime ambiental foi treinada especialmente para a função (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)


Nascida com o único objetivo de resguardar o patrimônio público do município, a Guarda Municipal de Belo Horizonte (GMBH) ganhou uma nova atribuição: o patrulhamento preventivo contra crimes ambientais, como incêndios e podas ilegais, em prol da preservação do verde em uma das maiores cidades do país. A novidade foi anunciada ontem, durante a solenidade dedicada aos 15 anos de criação da corporação, promovida na Praça da Estação, no Centro da capital. Além disso, a entidade deu detalhes sobre uma nova política de segurança, para  evitar crimes recorrentes contra as mulheres.

Os trabalhos a favor do meio ambiente serão executados por guardas preparados especialmente para a função. Eles foram qualificados por militares do Corpo de Bombeiros e atuarão, principalmente, nos parques municipais da cidade. As ações já começaram ontem. “Não estamos desativando nenhuma linha de ação nem enfraquecendo nenhum tipo de atividade da guarda. Estamos trabalhando na logística para esse grupo, que vai passar a contar com drones, quadriciclos e bicicletas. Esse aparato vai melhorar a condição de trabalho para quem já tem vinculação com os parques”, ressalta o comandante da GMBH, Rodrigo Sérgio Prates.

A corporação foi criada em 2003 e, desde então, tem ganhado mais atribuições a cada ano. As novas funções se guiam pela Lei Federal 13.022. “A Guarda Municipal tem vinculação direta com a política municipal de segurança. Essa lei é conhecida como Estatuto Federal das Guardas Municipais e faz com que a corporação tenha uma participação mais efetiva na segurança pública”, explica o comandante da GMBH.

O resultado, segundo ele, é visto nas operações Viagem Segura, no transporte público, e Sentinela, nas praças e pontos turísticos. Ambas têm como objetivo aumentar a sensação de segurança do cidadão e diminuir as ocorrências de furtos e roubos, por meio de parcerias com outras corporações de segurança, como a Polícia Militar. As duas forças-tarefas contam com a participação de 80 guardas cada uma. A Guarda é vinculada à Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção (SMSP) e hoje conta com 2.057 agentes. Até o momento, 88% deles já passaram pelo treinamento para portar armas de fogo. A previsão é que todos os guardas passem pelo teste até o primeiro semestre de 2019.

Na cerimônia comemorativa, a Guarda Municipal anunciou também novos esforços para trazer mais segurança às mulheres de Belo Horizonte e evitar casos de violência contra essa parcela da população. O trabalho começou com três psicólogas, que desenvolveram uma metodologia de abordagem e treinaram a corporação para orientar e empoderar o sexo feminino. “Nesse tipo de violência contra a mulher, a gente precisa recuperar o grito e a capacidade de reação delas”, salientou o secretário de Segurança Pública e Prevenção, Genilson Ribeiro Zeferino.

Segundo ele, há uma grande quantidade de ocorrências nos horários de pico, quando as passageiras do transporte público são alvo de atitudes machistas. Por isso, as guardas estarão tanto no metrô quanto no ônibus, em grupos formados por três agentes.


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