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Estado de Minas

Sexta feira amanheceu com cara de feriado

Trânsito tranquilo contrastando com bares e ruas cheias de torcedores


postado em 22/06/2018 16:26 / atualizado em 22/06/2018 16:40

Moradores lotaram os bares na manhã desta sexta-feira para assistir ao jogo do Brasil(foto: Beto Novaes EM/D.A Press)
Moradores lotaram os bares na manhã desta sexta-feira para assistir ao jogo do Brasil (foto: Beto Novaes EM/D.A Press)

O trânsito no centro de Belo Horizonte na manhã desta sexta-feira, se igualou aos feriados. Poucos carros circulavam pelas principais vias. Poucos minutos antes do jogo entre Brasil e Costa Rica, algumas padarias recebiam clientes mais interessados na degustação do café da manhã do que na partida. No estabelecimento Kipão que fica na avenida Augusto de Lima com rua Mato Grosso, no Barro Preto, poucos eram os fregueses que assistiam a TV ligada para atender também os funcionários. Quase todas as lojas da região estavam fechadas.

No Ateliê do Pão, no bairro Lourdes, a televisão foi retirada da loja. Alguns clientes tomavam seu café tranquilamente, com o jogo já em andamento. Os paulistanos Maximiliano Porta e Ronaldo Porta se declararam desinteressados pelo jogo. Em viagem de trabalho em Belo Horizonte, eles disseram que suas prioridades são os negócios.

Mas foi no Mercado Central que a maré verde e amarela esteve presente com força e muita emoção. No “Espaço da Copa”, montado com um telão, no estacionamento, centenas de torcedores sofriam a cada gol perdido nos 90 minutos regulares do jogo. Os espaços eram disputados palmo a palmo, na tentativa de melhor ver a partida. Muitos foram fantasiados e com buzinas e apitos. Os comerciantes José Maria Godinho e Washington Ramos improvisaram uma arquibancada na carroceria de uma caminhonete estacionada no local. Muitas lojas ficaram fechadas durante os 96 minutos de jogo. Alguns corredores estavam vazios e os bares situados nos acessos ao mercado ficaram lotados. Alguns comerciantes improvisaram televisores ou monitores em suas lojas. José Maria disse ser proprietário de sete estabelecimentos no mercado e optou por não fechar: “Algumas pessoas não se interessam pelos jogos e aproveitam a calmaria para fazer compras. Em tempos de crise não podemos perder clientes”.

A explosão aconteceu nos minutos finais da partida, quando aconteceram, na prorrogação, os dois gols que selaram a vitória brasileira. De alma lavada, a torcida fez a festa. As estudantes de direito Manuela Barbosa e Carolina Bruce, devidamente vestidas com as cores brasileiras comemoravam e garantiam estar confiantes no hexacampeonato do Brasil. “Escolhemos o Mercado para assistir porque a vibração é muito boa e fica perto do escritório onde prestamos estágio”. Elas prometeram voltar nos dias em os jogos do Brasil forem pela manhã.


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