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Estado de Minas

MPMG deflagra operação contra explosão de caixas no Norte de Minas

Ao todo, na força-tarefa, 67 mandados judiciais estão sendo cumpridos. Investigados são suspeitos de latrocínio e posse e porte de arma de uso restrito


postado em 17/04/2018 10:14 / atualizado em 17/04/2018 11:21

Balanços da operação foram divulgados por representantes do MPMG, Polícias Civil e Militar em coletiva à imprensa (foto: Polícia Civil/ Divulgação)
Balanços da operação foram divulgados por representantes do MPMG, Polícias Civil e Militar em coletiva à imprensa (foto: Polícia Civil/ Divulgação)
Policiais civis, militares e agentes do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) cumprem, na manhã desta terça-feira, 67 mandados judiciais contra suspeitos de atuarem na explosão de caixas eletrônicos em quatro cidades da Região Norte do estado. 

De acordo com o MPMG, as investigações que resultaram na Operação Blindado foram iniciadas em 2016. A força-tarefa cumpre 16 mandados de prisão preventiva e nove de prisão temporária. Outras 42 ordens de busca e apreensão também foram expedidas. Os mandados são cumpridos em Montes Claros, Bocaiúva, Francisco Sá e Janaúba. 

Além de atuarem na explosão de caixas eletrônicos de instituições financeiras, os investigados também são suspeitos de latrocínio e posse e porte de armas de uso restrito. Conforme o MPMG, na prática dos crimes eram usados veículos blindados, fato que nomeou a operação. 

Nenhum balanço parcial da operação foi divulgado e os resultados da força-tarefa serão repassados em entrevista coletiva à imprensa com as autoridades na linha de frente da investigação, nesta terça-feira.

Dois ataques a cada cinco dias 

Levantamento feito pelo Estado de Minas e divulgado na edição impressa da última quinta-feira mostra que, em 2018, Minas Gerais registra média de dois assaltos contra instituições financeiras a cada cinco dias. Índice que, embora alto, é menor que o do ano passado, quando ocorreram 50 roubos no mesmo período, de acordo com a Polícia Militar.
 
A Secretaria de Estado e Segurança Pública informou, em nota, que "os trabalhos de inteligência investigativa estão utilizando alta tecnologia para apuração e prisão dos envolvidos". A pasta também informou que as operações para prender os criminosos envolvem todas as forças de segurança visando acelerar as investigações.
 
“De forma integrada, as apurações da inteligência se transformam em operações repressivas e preventivas, com foco no interior do estado", diz texto enviado pela pasta. 
 
* Estagiário sob supervisão da subeditora Regina Werneck 


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