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Estado de Minas

Fundação faz última chamada para o cadastro de famílias atingidas por barragem

Processo visa identificar pessoas que tiveram perdas materiais ou de atividades econômicas devido ao rompimento de barragem de rejeito de mineiro em Mariana no ano de 2015


postado em 18/12/2017 21:46 / atualizado em 18/12/2017 23:06

As famílias atingidas no rompimento da barragem do Fundão, em novembro de 2015, em Mariana, Região Central de Minas, e que não foram cadastradas para o ressarcimento de suas perdas, têm até o dia 31 de dezembro para se inscrever. A Fundação Renova realiza a terceira e última campanha do Cadastro Integrado, visando finalizar o levantamento de informações sobre perdas diretas de bens materiais e de prejuízos em atividades econômicas dos impactos gerados pela ruptura do reservatório de rejeito de minério. A totalidade do público solicitante será cadastrada até 30 de junho de 2018.

Devem se cadastrar pessoas que tiveram danos diretos em bens materiais ou em atividades econômicas; perda, por morte ou por desaparecimento, de familiares com graus de parentesco diversos ou de pessoas com as quais coabitavam e/ou mantinham relação de dependência econômica; perda de fontes de renda, de trabalho ou de subsistência das quais há dependência econômica, em virtude da ruptura do vínculo com áreas atingidas; perda comprovada de áreas de exercício da atividade pesqueira e dos recursos e extrativos, inviabilizando a atividade extrativa ou produtiva; perda da capacidade produtiva ou da viabilidade de uso de bem imóvel ou de parte dele, entre outros.
Para se inscrever, o solicitante deve ligar para o telefone 0800 031 2303 ou procurar os Centros de Informação e Atendimento localizados ao longo da área de abrangência da fundação, entre Mariana (MG) e a foz, no Espírito Santo. Os endereços estão disponíveis no site www.fundacaorenova.org.

As etapas do processo de cadastramento incluem a análise de quem deve participar do programa de cadastro (checklist); indexação de propriedades georreferenciadas (processo de visita às propriedades para marcar um ponto de GPS (latitude e longitude das localidades); mobilização; entrevistas; liberação do formulário preenchido; entrega do formulário para validação das famílias e encaminhamento de cada caso aos programas de reparação.

O atendimento às famílias é individualizado e pode variar desde a indenização e o recebimento do auxílio-financeiro – quando aplicáveis –, até ações coletivas voltadas para os diferentes setores impactados. Os atendimentos não são excludentes, isto é, uma mesma família pode ser atendida em diferentes solicitações.

Algumas situações, quando ocorrem de forma exclusiva, não precisam passar pelo cadastro. São os casos de pessoas que tiveram perda de lazer, interrupção de abastecimento de água – ressarcidas pelo Programa de Indenização Mediada, danos à saúde física ou mental, danos morais, quilombolas e indígenas. Esses casos são encaminhados pelas centrais de relacionamento diretamente aos programas que cuidam especificamente desses processos de reparação.

Para todos que solicitaram o cadastro, a Renova vai entrar novamente em contato para atendimento da demanda. Caso o solicitante não receba a confirmação, poderá acionar as centrais de atendimento para averiguar a situação. A estimativa é chegar a cerca de 8 mil novas solicitações de cadastros que, após atendidas, vão se somar ao total previsto de 30 mil manifestações (cerca de 90 mil pessoas) ao final de todo o processo.

A campanha faz parte da execução das ações de reparação e de compensação da entidade previstas pelo Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), acordo assinado em 2016 entre Samarco Mineração – com o apoio de suas acionistas, Vale e BHP Billiton –, governo federal, governos estaduais de Minas Gerais e Espírito Santo – e outros órgãos governamentais.


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