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Estado de Minas

TJMG eleva pena de motorista que atropelou a modelo Paola Antonini na Raja Gabaglia

A condutora terá que cumprir dois anos e dois meses em regime aberto. A pena foi convertida para prestação de serviços à comunidade


postado em 12/12/2017 15:53 / atualizado em 12/12/2017 16:38

Paola teve a perna amputada devido ao acidente em dezembro de 2014(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Paola teve a perna amputada devido ao acidente em dezembro de 2014 (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
 Diandra Lamounier Morais de Melo, de 27 anos, que atropelou a modelo Paola Antonini Franca Costa, de 23, na Avenida Raja Gabaglia, no Bairro Luxemburgo, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, teve a pena aumentada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A vítima teve a perna amputada devido ao acidente, que comoveu o país. Nesta terça-feira, a Primeira Câmara Criminal elevou a sentença contra a condutora para dois anos e dois meses em regime aberto. Além disso, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi suspensa.

Em julgamento de primeira instância, Diandra foi condenada a um ano e seis meses de prisão em regime aberto. Porém, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou com uma apelação solicitando ao aumento da pena. Nesta terça-feira, o relator do processo, Vanderlei Paiva, atendeu os pedidos da promotoria.

A motorista terá que cumprir dois anos e dois meses em regime aberto. Foi mantida a conversão da pena para a prestação de serviços para a comunidade. A instituição onde os trabalhos devem ser realizados ainda não foi escolhida.

No julgamento de primeira instância, a Justiça também havia suspendido a CNH da ré por seis meses. Esse prazo também foi aumentado, passando para oito meses e vinte dias após a publicação do acórdão. Além disso, Diandra terá que pagar multa de dois salários mínimos.

O acidente

O acidente aconteceu na madrugada de 27 de dezembro de 2014. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), a motorista Diandra passou pelo teste do bafômetro, que constatou 0,53 miligramas por litro de ar expelido dos pulmões, valor considerado crime de trânsito. Além disso, a condutora foi multada por não portar a CNH.

Testemunhas contaram à Polícia Militar (PM) que Diandra seguia pela Raja Gabáglia (sentido Bairro/Centro) quando, nas proximidades do Hospital Madre Teresa, perdeu o controle da direção e bateu na traseira do Fiat Bravo, que estava estacionado. Paola colocava malas no bagageiro quando o Fiat 500 bateu e foi prensada. Também consta no boletim da PM informações de que o carro estaria em alta velocidade.

Devido ao acidente, Paola passou por cirurgias e teve que amputar parte de uma das pernas. Em depoimento ao Estado de Minas em abril de 2015, afirmou que não guarda mágoas da motorista.


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