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Estado de Minas Conservação

Projeto contra crise hídrica vai recuperar nascentes do Sistema Rio Manso

Ação é parceria da Fundação Biodiversitas com o Ministério do Meio Ambiente e vai conservar matas ciliares e nascentes deste que é o maior reservatório de abastecimento da Grande BH


12/12/2017 09:46 - atualizado 12/12/2017 10:10

Reservatório do Rio Manso chegou a menos de 30% da capacidade em 2015. Desmatamento e falta de chuvas colaboraram para a situação(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Reservatório do Rio Manso chegou a menos de 30% da capacidade em 2015. Desmatamento e falta de chuvas colaboraram para a situação (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Um importante reforço na quantidade e na qualidade da água do Sistema Rio manso, responsável por abastecer 17% da Grande BH pode ocorrer com a implantação do Projeto Água Corrente: Recuperação Florestal das Áreas de Preservação Permanente que Contribuem para o Abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte”, da Fundação Biodiversitas. Essa ação, que é lançada hoje (12), no Parque Estadual do Rola-Moça prevê a manutenção da cobertura vegetal sobre áreas de recargas e nascentes.

Sozinho, o Sistema Rio Manso é capaz de abastecer 17% da Grande BH e atualmente trata também a captação do Rio Paraopeba, implantada para incrementar a oferta de água da região após a crise hídrica. O foco da ação da Fundação Biodiversitas é restaurar 410 hectares de Áreas de Preservação Permanentes (APPs) úmidas na área da bacia do Rio Manso, especificamente nos municípios de Rio Manso, Itatiaiuçu e Brumadinho.

Os recursos investidos vêm de uma parceria com o Fundo Nacional de Meio Ambiente no valor de R$ 2.590.122,40 e que prevê ações até 2020. “Para isso, começamos com a mobilização da comunidade local, principalmente pequenos proprietários, para que eles sejam parceiros. Atuamos na capacitação deles, damos apoio à inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) para aqueles que não têm, ainda”, afirma a representante da área técnica da fundação, Camila Mendes.

De acordo com o novo código florestal cabe aos proprietários reflorestar as áreas de APPs desmatadas. “Não podemos plantar nada nas áreas particulares. Assim, a nossa ideia é contar com esses proprietários. Já que eles têm de restaurar essas áreas de APPs, nós vamos fornecer assistência técnica, cercas, mudas e eles entram com a mão de obra. Com isso, conseguiremos maior infiltração das chuvas na bacia, resultando em maior quantidade e qualidade de água para o abastecimento da região e dos próprios proprietários”, observa Mendes.


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