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Estado de Minas

Chega a 12 o número de mortes em decorrência da chikungunya em Minas

As mortes aconteceram em Governador Valadares, Central de Minas, ambas na Região do Rio Doce, e em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri.


postado em 28/11/2017 13:43 / atualizado em 28/11/2017 13:53

Agentes de endemias visitaram casas nessa segunda-feira no Bairro Pompeia(foto: Leila Porto)
Agentes de endemias visitaram casas nessa segunda-feira no Bairro Pompeia (foto: Leila Porto)

As mortes por febre chikungunya em Minas Gerais continua subindo. A Secretaria Estadual de Saúde (SES/MG) confirmou mais um óbito da doença. Agora, já são 12 casos registrados, sendo 10 em Governador Valadares, um em Central de Minas, ambas na Região do Rio Doce, e outra em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Os pacientes são os primeiros a perderem a vida pela doença em Minas em toda sua história. A situação pode ficar ainda pior, pois outros oito óbitos seguem em investigação.

Todas as mortes aconteceram no primeiro trimestre deste ano, mesmo período de maior incidência da enfermidade. Segundo a SES, em todos os casos os pacientes tinham comorbidades, ou seja, já possuíam outras doenças. A maioria das vítimas estavam entre a faixa etária de 65 anos.

O número de casos prováveis de chikungunya vem caindo desde o início do ano. Mas vale o alerta para a aproximação do período crítico de proliferação do mosquito Aedes aegypti. A mistura de chuva com o calor, característica do verão, acelera a reprodução dos insetos. A fase crítica da doença foi justamente no começo de 2017.

Em janeiro, foram 702 casos registrados. Fevereiro subiu para 2.884, março, 6.801. Em abril, caiu para 3.347, e maio 1.221. Depois continuou em queda. Junho teve 973 casos, julho, 497, agosto, 188, setembro, 134, e outubro, 133. Em novembro foram registrados, até essa segunda-feira, 76 casos. No total são 16.956 notificações. Para se ter uma ideia do aumento da doença, no ano passado foram 462 registros, e 2015, 31.

Em 2018, a preocupação é que a doença se espalhe rapidamente pelo país. Isso, devido ao pouco número de pessoas que já contraíram a enfermidade. Por isso, grande parte ainda não produziu anticorpo suficiente para escapar da chikungunya.

Dengue

A atenção também tem que ser voltada para outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Apesar de registrar números inferiores que anos anteriores, a dengue voltou a apresentar alta em outubro em relação ao mês anterior. Foram 1.548 notificações, contra 810 de setembro. Em novembro, até essa segunda-feira, são 804 casos prováveis.

Em relação ao número de mortes em decorrência da doença, já são 14 registradas neste ano. Elas aconteceram em Araguari, Arinos, Bocaiúva, Capim Branco, Curvelo, Ibirité, Leopoldina, Medina, Monsenhor Paulo, Patos de Minas, Ribeirão das Neves, São José do Divino, Uberaba e Uberlândia. Outros 11 óbitos estão sendo investigados.

Belo Horizonte

Pesquisa realizada na capital mineira mostrou que o risco das doenças está dentro de casa. O levantamento do Índice Rápido do inseto, conhecido como Liraa, mostrou que a cada 100 imóveis pesquisados em Belo Horizonte em outubro em 0,3% foram encontrados focos. O valor representa metade da pesquisa realizada no mesmo período do ano passado. Mesmo assim, o estudo mostrou que 86,7% dos criadouros estão dentro dos domicílios.


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