
“Entendemos a escola como esse lugar da diversidade, do encontro com as diferenças e, por isso, precisa haver uma convivência democrática”, afirma a coordenadora de Educação em Direitos humanos e Cidadania da Secretaria de Estado de Educação (SEE), Kessiane Goulart Silva. O curso integra o eixo de formação continuada do Programa de convivência democrática no ambiente escolar, lançado em março.
Segundo Kessiane, as aulas vão abordar não somente a violência física, mas também aquelas oriundas de preconceitos e desigualdades sociais, na perspectiva de inclusão dos jovens e de suas famílias. Questões de diversidade e gênero também serão contempladas ao longo das discussões. O curso é uma parceria com a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso). As aulas serão a distância e algumas, presenciais. Será voltado para professores e especialistas de escolas, além de analistas das regionais de ensino. Os participantes serão definidos num processo de adesão e seleção, ainda a ser definido.
O Programa de Convivência Democrática tem por finalidade a promoção, a defesa e a garantia de direitos humanos, além do reconhecimento e da valorização das diferenças e das diversidades no ambiente escolar. A proposta é que, por meio de projetos e estratégias educativas seja possível compreender e enfrentar os diversos tipos de violência no ambiente escolar, incentivar a participação política da comunidade e fortalecer a educação integral nos territórios onde as escolas estão inseridas.
