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Estado de Minas

Suspeito de matar jovem em Frutal após carona é denunciado pelo MPMG

De acordo com Fabrício Lopo, promotor de justiça de Frutal, as investigações podem apontar para outros suspeitos, embora isso não interfira no processo aberto contra Jonathan e os outros dois envolvidos


postado em 21/11/2017 14:41 / atualizado em 21/11/2017 16:54

(foto: Samir Alquan/97 FM/Pontal Online/Divulgação e Facebook/Divulgação)
(foto: Samir Alquan/97 FM/Pontal Online/Divulgação e Facebook/Divulgação)
Uma denúncia foi feita pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra Jonathan Pereira do Prado, de 33, suspeito de matar Kelly Camaduro, de 22, em Frutal, no Triângulo Mineiro no dia 1º de novembro. Jonathan foi denunciado pelo MPMG por latrocínio, estupro, ocultação de cadáver e fraude processual. Daniel Theodoro da Silva, 24, e Wender Luiz Cunha, 34, também foram denunciados pelo órgão por receptação. O homem estava foragido do sistema prisional desde 2017. 


De acordo com a denúncia oferecida, Jonathan teria induzido Kelly a aceitar a carona, afirmando para a jovem que iria com uma namorada – que não existia. No texto, o MPMG alega que o homem "induziu a vítima a erro com o propósito de levar a cabo os crimes que seriam praticados em subsequência, objetivando, covardemente, que a jovem não temesse viajar apenas com ele”. Jonathan teria usado cocaína e bebida alcoólica para se encorajar a cometer o homicídio.

Ainda segundo o documento, no percurso que Kelly fazia de São José do Rio Preto (SP) para Itapagipe (MG), quando estavam em Frutal, Jonathan pediu que a mulher parasse o carro. Com a parada, ele a teria atacado e dado uma gravata, fazendo com que Kelly desmaiasse. Ele ainda a teria retirado do carro, levado para um matagal, local onde a teria estuprado, mas a polícia ainda não divulgou o laudo pericial.

A denúncia diz que Jonathan matou Kelly para que ela não o reconhecesse. "A fim de evitar que a vítima o reconhecesse futuramente e para possibilitar que seus bens fossem subtraídos sem resistência, o executor comprimiu a corda que estava amarrada ao pescoço da jovem, executando-a cruelmente por asfixia mecânica decorrente de enforcamento”, diz o texto.

(foto: Samir Alouan/97 FM/Pontal Online/Divulgação)
(foto: Samir Alouan/97 FM/Pontal Online/Divulgação)
O Ministério Público denuncia, também, que no dia seguinte ao crime Jonathan entrou em contato com seu primo, Wender, para que ele recebesse alguns objetos roubados de Kelly, como pneus, perfume, chinelos e rodas do carro. Na parte da tarde, Daniel teria comprado o celular da jovem.


"Kelly foi vítima de um covarde psicopata", diz promotor de justiça

De acordo com Fabrício Lopo, promotor de justiça de Frutal, as investigações podem apontar para outros suspeitos, embora isso não interfira no processo aberto contra Jonathan. "De modo algum o resultado dessa diligência irá aditar ou tumultuar a responsabilização de Jonathan, que é o nosso norte", afirmou Lopo.

O promotor ainda orienta que as pessoas tenham cuidado com exposição, seja em redes sociais, como nas relações pessoais. "As pessoas devem ter cuidado com a segurança, preservando-se quanto a desconhecidos, e mantendo discrição quanto a sua vida social", afirmou Lopo, que acrescenta que Kelly, em momento algum, contribuiu para o crime. "Ela foi vítima de um covarde psicopata".

Ainda segundo Lopo, os réus permanecerão presos em razão da "gravidade do crime, da comoção social e pelo fato de Jonathan ter procurado obter falsa identidade para cometer o crime".

*Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie


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