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Estado de Minas

MPF pede na Justiça que Dnit instale radares na BR-381 em Ipatinga

Segundo o órgão, entre março de 2014 até o mesmo mês neste ano, foram registradas 514 ocorrências que resultaram em 23 mortes e 436 pessoas feridas


postado em 07/11/2017 16:03 / atualizado em 07/11/2017 21:15

Pedido foi feito por causa do grande número de acidentes(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Pedido foi feito por causa do grande número de acidentes (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Os constantes acidentes em um trecho da BR-381, próximo a Ipatinga, na Região do Vale do Aço, preocupam o Ministério Público Federal (MPF). Segundo o órgão, entre março de 2014 até o mesmo mês deste ano, foram registradas 514 ocorrências, que resultaram em 23 mortes e 436 pessoas feridas. Para tentar diminuir a estatística trágica, os procuradores entraram com uma ação civil pública na Justiça Federal pedindo que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) seja obrigado a instalar três radares na estrada, que é conhecida como “Rodovia da Morte”.


Segundo o MPF, os procuradores tiveram informações da PRF de que os trechos onde os equipamentos devem ser instalados - quilômetros 345,5, 349,6 e 363 - têm curvas sinuosas, de pouca visibilidade. Por causa disso, os índices de acidentes aumentam, principalmente no período chuvoso.

Os procuradores recomendaram ao Dnit, no início deste ano, a instalaçãio de redutores eletrônicos de velocidade. “Mas o órgão se limitou a prestar informações sobre o encerramento dos contratos firmados no âmbito do Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade, assim como a suspensão judicial da licitação regida pelo Edital 168/2016, que prevê novas contratações para dar seguimento ao programa”, relatou o MPF.

"Na verdade, o que se pode concluir é que não existe previsão para a instalação dos redutores de velocidade, pois o Dnit terá de aguardar decisão sobre os recursos interpostos pelos licitantes. E mesmo após tal decisão, ainda se terá de aguardar a formalização das respectivas contratações e a realização de estudo técnico de engenharia, quando só então as contratadas deverão promover a instalação dos novos equipamentos", explica o procurador da República Marcelo Freire Lage, autor da ação.

No processo, o procurador pediu que a Justiça Federal determine que o Dnit, no prazo máximo de 30 dias, instale redutores de velocidade nos quilômetros indicados, seja por meio de contratação direta seja por remanejamento de radares instalados em pontos de menor risco. Outro pedido é para a elaboração de estudo técnico de engenharia no trecho entre os kms 345,5 e 363. Essa medida terá que ser concluída em até 90 dias, caso a ação seja acatada pelo juiz.

O em.com.br entrou em contato com o Dnit e aguarda um posicionamento sobre a ação.

RB


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