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Estado de Minas

Agentes penitenciários vítimas de atentado em Contagem seguem internados

De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), as vítimas passaram por cirurgia na terça-feira. Eles não correm risco de vida


postado em 01/11/2017 13:40

Vítimas trabalhavam na Penitenciária Nelson Hungria e foram atingidos quando seguiam para o serviço(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
Vítimas trabalhavam na Penitenciária Nelson Hungria e foram atingidos quando seguiam para o serviço (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)

Os dois agentes penitenciários feridos durante um ataque em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, seguem internados. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), as vítimas passaram por cirurgia na terça-feira. Eles não correm risco de morte. Além deles, uma criança foi atingida, mas já recebeu alta. Uma das hipóteses investigadas para o atentado é uma ordem de facção criminosa de São Paulo contra os funcionários de cadeias de Minas Gerais. Os responsáveis pelo crime ainda estão sendo procurados.

crime aconteceu por volta das 6h40. Dois agentes de segurança que trabalham no Complexo Penitenciário Nelson Hungria chegavam para o turno quando foram abordados por pessoas ainda não identificadas em uma caminhonete vermelha. Vários tiros foram disparados contra os dois. Segundo a Prefeitura de Contagem, Welber Vasconcelos Xavier, de 40 anos, e Natan Gomes da Silva, de 41, ficaram feridos. Um deles foi atingido por nove disparos.

Além deles, um adolescente de 13 levou um tiro de raspão no pé. Os três foram levados para a Unidade de Pronto-Atendimento Nova Contagem, mas depois foram transferidos para o Hospital Municipal da cidade. A situação gerou um efeito cascata. Imediatamente, agentes da Nelson Hungria cruzaram os braços, trabalhando apenas para os atendimentos de saúde dos presos e também para escoltas para o Tribunal do Júri.  A situação só foi resolvida ao longo do dia, de acordo com a Seap.

A motivação do atentado ainda está sendo apurada. O secretário Francisco Kupidlowski, da Seap, afirmou, em pronunciamento nessa terça-feira, que várias hipóteses foram levantadas, desde desavenças em relação a um dos agentes feridos até uma ordem de uma organização criminosa. “A motivação desse atentado não é única. A inteligência está trabalhando com várias hipóteses, que vão desde uma questão pessoal contra um dos agentes alvejados, até uma ordem de atentado de uma facção criminosa paulista. Tudo isso está sendo investigado de forma cuidadosa”, afirmou.


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