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Cadar disse ontem que tem recebido muitas mensagens de adesão, incluindo empresários, políticos e moradores do interior. A expectativa é da presença de 3 mil pessoas na Praça da Liberdade, entre “descendentes, amigos e admiradores”. “Estamos esperando muitas caravanas do interior, que chegarão com faixas de apoio”, afirma Cadar, explicando que se trata de um ato cívico para lançar a semente de um encontro solidário e fazer com que ele se propague por todos os estados e mundo afora.
A comunidade síria em Minas é muito grande, mas não há dados sobre o número exato de integrantes. Os primeiros imigrantes chegaram a Minas há 130 anos e foram se espalhando. Além de Belo Horizonte, há descendentes, já na quarta e quinta gerações, nas cidades-pólo como Governador Valadares (na Região Leste), Montes Claros (Norte), Juiz de Fora (Zona da Mata), Uberaba (Triângulo) e outras. “Queremos ver a paz na Síria ocorrendo em todo canto para sensibilizar autoridades mundiais e mostrar solidariedade ao povo sírio”, afirma.
A guerra já dura seis anos e tirou metade da população do país. Antes, eram 22 milhões de habitantes e agora apenas 11 milhões. No total, são 400 mil mortos, dos quais 100 mil crianças. “Vamos dar um grito pela paz, pedir o fim da guerra”, resume o cônsul honorário. Em Minas, desde o começo do conflito, chegaram a Belo Horizonte cerca de 250 refugiados, a maioria residindo hoje na capital.
BALÕES BRANCOS A programação no dia 15, feriado comemorativo da Assunção de Nossa Senhora, terá a execução do Hino Nacional Brasileiro, pela banda da Polícia Militar, e da Síria, a cargo do coral Fran Pax. Em seguida, será cantado o Pai Nosso em aramaico, língua que era falada por Jesus, enquanto serão lançados balões brancos. “Temos, na Síria, duas cidades que ainda falam o aramaico”, conta o cônsul honorário. O programa inclui ainda apresentação de uma dança típica árabe.