(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Restante da carga de carreta que tombou no Anel Rodoviário será retirado depois das 22h

Material ficou acondicionado na beira da pista protegido por uma lona e o trânsito flui normalmente. Objetivo é retirar os resíduos com menos interferência no tráfego


postado em 24/07/2017 13:01 / atualizado em 24/07/2017 13:17

Ver galeria . 18 Fotos O acidente ocorreu no sentido Vitória. A pista principal está fechada sem previsão de liberação e o trânsito é desviado pela marginalPaulo Filgueiras: EM/DA Press
O acidente ocorreu no sentido Vitória. A pista principal está fechada sem previsão de liberação e o trânsito é desviado pela marginal (foto: Paulo Filgueiras: EM/DA Press )
Após cerca de quatro horas de interdição total do Anel Rodoviário de Belo Horizonte (das 5h30 às 9h30) no sentido Vitória por conta do tombamento da carroceria de uma carreta carregada com resíduos sólidos destinados ao forno de uma fábrica de cimentos, o restante da carga que ficou acondicionada na beira do Anel será retirada após às 22h, nesta segunda-feira.

A informação foi confirmada pela Eco Primos, empresa responsável pelo transporte do material, pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv). O tenente Pedro Barreiros, comandante do policiamento no Anel, informou que o transbordo se dará nesse horário pelo fato de o fluxo ser menos intenso, diferente do que acontece durante o dia.

Segundo os bombeiros, como “o material não é líquido e nem volátil, mas sim um sólido e está totalmente contido por lonas no canteiro central, logo não há risco de dispersão do mesmo. A empresa deixou um responsável no local tomando conta da carga para que, em horário mais oportuno, seja retirado o restante, de forma a evitar transtornos no trânsito”, informou a corporação, via sala de imprensa.

O gerente industrial da Eco Primos, empresa responsável pela carga, Nivaldo de Paula Araújo, informou que o material que foi derramado é de baixo potencial poluidor e de baixo risco à saúde, proveniente de resíduos industriais como plástico, papelão e embalagens, com traços de óleo, tinta e solventes que passam por um processo de trituração e depois são enviados para a indústria cimenteira com fonte de energia alternativa.

“Colocamos toda estrutura à disposição para fazer o carregamento da carga que foi recolhida e por questão de segurança as autoridades de Minas Gerais optaram em não carregar durante o dia, e sim após às 22h, quando o fluxo no Anel Rodoviário é menos intenso”, afirma.

Confira a cobertura do acidente feita ao vivo pelo Estado de Minas pelo Facebook


O ACIDENTE
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 2h30 da madrugada de ontem. O motorista Victor Hugo Rodrigues estava sozinho na carreta e cumpria parte dos 1,3 mil quilômetros do trajeto de ida e volta entre Rio Claro, no interior de São Paulo, e Pedro Leopoldo, na Grande BH, para onde levava uma mistura de resíduos sólidos para serem queimados em fornos de uma fábrica de cimento da cidade.

Quando passava pelo Bairro João Pinheiro, Noroeste de BH, bem perto do cruzamento do Anel com a BR-040, Victor não conseguiu segurar o caminhão e uma das duas carrocerias virou, jogando o resíduo na pista. “A roda pegou na valeta e não teve como segurar”, afirma o condutor. Uma das possibilidades para a roda ter entrado na vala é um possível estouro de um dos pneus.

Por volta das 5h30, todo o trânsito sentido Vitória teve que ser fechado porque, segundo os bombeiros, a carga é considerada de risco e tóxica, pois faz mal à saúde e pode até se tornar corrosiva em caso de algum contato com água.

Dali em diante começou um trabalho de limpeza, coordenado pelos bombeiros e executado por funcionários da Via-040, concessionária responsável pelo trecho do Anel Rodoviário onde ocorreu o acidente. A liberação de duas faixas ocorreu às 9h30. Segundo o tenente Cristiano Soares, do Corpo de Bombeiros, a interdição foi necessária porque o material poderia se espalhar. “A gente interditou a via porque os veículos passando por cima levantariam poeira e piorariam a situação”, diz o militar.

Um técnico do Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) esteve no local para avaliar os impactos. Segundo a pasta, o produto é sim perigoso e os “possíveis danos ambientais causados ao meio ambiente ainda estão sendo avaliados pela equipe do NEA. A documentação apresentada pelo motorista da carreta está correta, mas foram pedidos novos documentos para análise”, informou a secretaria em nota.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)