O transtorno inviabiliza o desvio mais viável que existia mais cedo, quando ainda era possível seguir para o Rio de Janeiro passando pela BR-356, Ouro Preto e Ouro Branco, na Região Central, antes de chegar em Congonhas e retomar o caminho rumo ao estado fluminense e à Zona da Mata. Em alguns momentos do dia chegou a ser possível usar o trevo de acesso ao Condomínio Alphaville para seguir para Ouro Preto, o que ficou inviável com o aumento da fila.
Apesar de todo o transtorno, a Polícia Rodoviária Federal informou que dentro de uma hora o trânsito deverá estar pelo menos parcialmente liberado. No local, a carreta carregada com 18 bombonas, cada uma com cerca de uma tonelada de ácido para ser usado na mineração acabou despejando a carga e houve vazamento no local, inviabilizando o tráfego.
Uma empresa de São Paulo contratada pelo Grupo Beira Rio, responsável pelo transporte, teve que ser acionada e encontrou desafios, como a sucção do produto que vazou e o transbordo da parte do ácido que não vazou e ficou acondicionada em algumas bombas.
Sem a opção pela 356 passando pelo Alphaville restaram duas opções perto do local do acidente apenas para carros pequenos. A primeira é a passagem por Nova Lima, Rio Acima e Itabirito, que inclui 25 quilômetros de terra, antes de chegar na BR-356 e seguir para Ouro Preto, Ouro Branco e Congonhas.
A segunda é a passagem pelo Bairro Jardim Canadá, usando caminhos por Casa Branca (Distrito de Brumadinho) e Piedade do Paraopeba até o retorno para a BR-040 pouco depois do ponto do tombamento. Para caminhões pesados o caminho ficou inviável com o tamanho do congestionamento. Desvios só são viáveis mudando muito a rota. Uma possibilidade é ir até São João del-Rei pela BR-381 e depois acesso de volta à 040, que pode ser feito por Congonhas ou Barbacena.