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Estado de Minas

Casal é assassinado dentro de carro no Bairro Castelo, em Belo Horizonte

Primeiros levantamentos da Polícia Militar indicam execução. Em 2016, policiais já tinham visitado o endereço da vítima para averiguar denúncia de tráfico de drogas


postado em 03/03/2017 16:57 / atualizado em 03/03/2017 19:40

Casal foi baleado enquanto estava dentro do veículo na porta do prédio de uma das vítimas(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A PRESS)
Casal foi baleado enquanto estava dentro do veículo na porta do prédio de uma das vítimas (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A PRESS)
Um casal foi assassinado na tarde desta sexta-feira no Bairro Castelo, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar, há características de execução no crime, já que nenhum objeto foi levado e foram disparados entre cinco e sete tiros.

O tenente Delvi Pereira de Mesquita, do 34º Batalhão, explicou que militares da unidade já tinham comparecido ao endereço em questão em 2016 para averiguar denúncias de tráfico de drogas praticado pela vítima, Armando Miranda de Oliveira Neto, de 24 anos, o que naquela ocasião não ficou comprovado. Armando, porém, já tinha passagem na polícia por uso de drogas. Ele estava dentro do carro na porta de casa com a namorada e morreu ali mesmo, em frente ao número 626 da Rua Elson Nunes de Souza.

Já Karen de Oliveira Pereira, de 20 anos, chegou a ser socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Terezinha, na Região da Pampulha, mas já chegou sem vida. A Polícia Militar colheu informações no local de que um homem aparentando 25 anos parou um veículo de cor prata na esquina da Rua Elson Nunes de Souza com a Avenida Altamiro Avelino dos Santos e caminhou até o carro das vítimas.

“Ele teria aberto a porta do motorista, falado alguma coisa e feito os disparos. Depois ele caminhou de volta em direção ao veículo prata e fugiu”, afirma o tenente Delvi. Inicialmente, havia a informação de uma tentativa de roubo, mas essa possibilidade foi descartada, de acordo com o militar. “Tivemos objetos apreendidos, como celular e dinheiro, o que indica que nada foi levado e o roubo aparentemente não era a intenção”, afirma.

Ainda segundo o tenente, testemunhas disseram que Armando Miranda seria promotor de bailes funk em Belo Horizonte e tinha o costume de receber muitas pessoas no apartamento, além de outros que eram recebidos na porta do prédio. A Polícia Civil vai investigar o caso.
(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A PRESS)
(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A PRESS)


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