Segundo Amilcar, o tumulto aconteceu depois de um problema com a máquina que imprimia os tíquetes para pegar bebidas. “Estava na fila para a retirada da cerveja. Fiz a compra, que foi concluída, tenho até a nota fiscal. Mas, não houve a emissão dos tíquetes. Fiquei parado lá por aproximadamente 30 minutos”, comentou.
De acordo com o jornalista, um funcionário do evento apareceu e foi nesta hora que deu início a confusão. “Ele me pediu paciência e retruquei dizendo que já tinha muito tempo que estava ali. Então, ele começou a dicutir comigo e levantamos o tom de voz. O homem disse que iria chamar o segurança para resolver o problema, e eu disse que poderia chamar. Nervoso, dei dois tapas na grade que separa o público do caixa”, contou.
Em seguida, segundo Amilcar, cinco seguranças o cercaram. “Um deles sem nem iniciar a conversa, me deu um soco na cara. Sofri um arranhão grande no rosto e meu olho ficou ferido. Fui ao IML (Instituto Médico Legal) fazer o corpo de delito. Tive um pequeno derrame interno. Ele está vermelho e dolorido. Terei que procurar um especialista para checar se houve algo grave”, disse.
O jornalista contou que procurou policiais militares e guardas municipais que estavam no local, mas todos se negaram a fazer o boletim de ocorrência, pois os outros envolvidos já não estavam no evento. Por isso, procurou a delegacia neste domingo e passou por exames de corpo de delito. “O evento em si estava bacana. Questiono somente o despreparo do pessoal que cuida da segurança, que deveria resolver a situação de direito de consumidor e acabou descambando para a violência”, completou. Ele estuda com advogado se vai tomar alguma medida judicial contra os responsáveis pelo evento.
A produção do evento entrou em contato com o jornalista nesta segunda-feira. O caso já está sendo apurado e o agressor está sendo procurado. Mas, até o momento, o homem não foi identificado.