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Estado de Minas

Vídeo do EM sobre febre amarela faz sucesso nas redes sociais

Até a noite desta segunda-feira, já havia alcançado 1 milhão de pessoas apenas na página do EM no Facebook


postado em 13/02/2017 19:23 / atualizado em 13/02/2017 19:29


Qual a relação entre destruição ambiental e o surto de febre amarela, que já matou 69 pessoas em Minas Gerais neste ano? O Estado de Minas foi atrás da resposta e o resultado está no vídeo “O que a febre amarela nos mostra”, divulgado na sexta-feira, dia 10, e que, até a noite desta segunda-feira, já havia alcançado 1 milhão de pessoas apenas na página do EM no Facebook.

O vídeo educativo, publicado primeiro na página do EM, teve mais de 10,3 mil compartilhamentos e 1,6 mil reações, compartilhado por leitores, escolas e ONGs ambientais. O número de visualizações superou os 300 mil em menos de três dias. Na página do portal Uai, foram mais 800 compartilhamentos, com 158 mil pessoas alcançadas.

O vídeo foi gravado em estúdio na tarde da última sexta-feira. O roteiro é de Renan Damasceno, imagens e edição de Fred Bottrel, narração de Liliane Corrêa e arte de Quinho, que ilustrou os 3 minutos de vídeo em frente às câmeras em pouco mais de duas horas.

O EM conversou com infectologistas e primatologistas, que apontam dois fatores como hipóteses da disseminação da doença: a devastação da Mata Atlântica e o descuido com vacinação, a única forma de ficar livre da febre.

Para o primatologista Sérgio Lucena, da Universidade Federal do Espírito Santo, ecossistemas mais frágeis têm mais chances de sofrer com a doença porque têm menor diversidade. Isso significa menos predadores dos mosquitos que transmitem a febre no meio silvestre – Haemagogus e Sabethes – e menos macacos, que são os primeiros a sofrer com a doença, acendendo o sinal amarelo para os humanos.

Já Carlos Starling, diretor da Sociedade Mineira de Infectologia, acredita que a falta de cobertura vacinal, que não chega a áreas isoladas, má conservação das vacinas e instabilidade política e econômica das regiões afetadas também contribuíram para o surto, que tem Minas como epicentro.


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