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Estado de Minas

Mesmo com chuva abaixo da média, Sistema Paraopeba recupera volume

Nos últimos 31 dias, o conjunto teve um aumento de um ponto percentual, elevando seu volume de 61,2% para 62,2%


postado em 31/01/2017 14:09 / atualizado em 31/01/2017 21:27

Rio Manso, o maior reservatório do sistema, é que tem o maior volume(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press. )
Rio Manso, o maior reservatório do sistema, é que tem o maior volume (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press. )

A chuva ficou abaixo da média histórica em janeiro nas bacias das represas que compõe o Sistema Paraopeba, responsável pelo abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Mesmo assim, a precipitação que atingiu os reservatórios foi suficiente para aumentar o nível de armazenamento. Nos últimos 31 dias, o conjunto teve um aumento de um ponto percentual, elevando seu volume de 61,2% para 62,2%.

Dados da Copasa, mostram que as bacias dos reservatórios tiveram um volume de chuva bem abaixo da média histórica. Rio Manso tem média de 313,5 milímetros (mm) em janeiro, porém, neste ano, teve apenas 107,3 mm. Na bacia de Serra Azul costuma chover uma média de 298,8 mm. Em 2017, o volume ficou em apenas 176,7 mm. Já Vargem das Flores, cuja média é de média de 290,2 mm, as precipitações foram de 96,3 mm.

Mesmo com pouca chuva, os reservatórios recuperaram seus volumes. Rio Manso, a maior represa do sistema, começou o ano com 78% de sua capacidade total. Com o passar dos dias, o volume chegou a cair para 77,3%. Mas da metade do mês para o final, se recuperou e atingiu 79,6%. Porém, voltou a cair, e nesta terça-feira está com 78,6%.

O mesmo ocorreu com Vargem das Flores. No início do ano, estava com 56,2%. Até o meio do mês, o volume caiu para 55,3%. Mas com as precipitações, subiu para 58,9%. Hoje, está com 57,6%. Serra Azul também seguiu o mesmo movimento. Iniciou janeiro com 35,1%, caiu para 35%, mas se recuperou e nesta terça-feira se encontra com 36,6%.

Uma explicação para o aumento do nível dos reservatórios é a captação de água do Rio Paraopeba, que acontece desde dezembro de 2015. Com a ocorrência de chuva, a Copasa aumenta o uso da água captada diretamente do Rio Paraopeba, em Brumadinho, na Região Central de Minas Gerais, e poupa os outros reservatórios do sistema que abastece a região metropolitana.

Água até 2032

Na última semana, o governador Fernando Pimentel (PT) garantiu, durante visita ao reservatório Rio Manso, que haverá água suficiente para abastecer a Região Metropolitana de Belo Horizonte pelos próximos 15 anos. De acordo com Pimentel, a estimativa se deve a investimentos de R$ 128,4 milhões realizados pela Copasa no reservatório de Rio Manso, cujas obras foram concluídas no fim de 2015. Segundo dados da empresa, a captação de água no Rio Paraopeba para a Estação de Tratamento do Sistema Rio Manso permitiu que fossem poupados 79,5 bilhões de litros de água do Rio Manso – um dos três reservatórios que compõem o Sistema Paraopeba, que tem ainda o Serra Azul e Vargem das Flores.

Ainda assim, Pimentel afirmou que a Copasa manterá campanhas de conscientização da população para o uso da água. “Consumimos água demais, desnecessariamente”, afirmou ele, que defendeu o uso “inteligente” do recurso que hoje é o mais escasso em todo o mundo.

RB


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