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Estado de Minas

Maio que nada: a maioria dos noivos troca aliança em dezembro, diz IBGE

Uma das justificativas, segundo especialistas, é a crise econômica. A falta de dinheiro obrigou casais a recorrerem ao 13º salário para subir ao altar


postado em 24/11/2016 10:02 / atualizado em 24/11/2016 09:40

(foto: Beto Novaes/EM/DA Press - 11/12/2015)
(foto: Beto Novaes/EM/DA Press - 11/12/2015)
Maio pode até ser o mês das noivas, mas, em 2015, a maioria dos pombinhos trocam as alianças em dezembro. Em Minas Gerais, 11,7% dos novos matrimônios – maior percentual no ano – foram registardos no último mês. No Brasil, dezembro também liderou o ranking, com 10,8% do total.

Uma das justificativas, segundo especialistas, é a crise econômica. A falta de dinheiro obrigou casais a recorrerem ao décimo terceiro salário para subir ao altar.

Do total de casamentos ocorridos no estado, 77,9% foram entre solteiros. No Brasil, o indicador foi de 76,1%. “A idade média dos cônjuges solteiros de sexo diferente na data do casamento no estado era de 27 anos para as mulheres e 29 anos para os homens”, informou Luciene Longo, técnica do IBGE.

Ainda segundo o Instituto, a chamada taxa de nupcialidade legal em Minas no ano passado foi de 7,3 casamentos por 1 mil habitantes de 15 anos ou mais idade. “Essa taxa está ligeiramente acima da taxa para o Brasil, que é 7,2‰. Em relação a 2014 não houve alteração da taxa de nupcialidade para Minas e um pequeno aumento para o Brasil, que era de 7,1%”, concluiu Luciene.

Já a taxa de divórcios em Minas Gerais teve uma sensível queda entre 2014 e 2015. O indicador mudou de 2,21 para cada grupo de 1 mil habitantes com 20 anos ou mais de idade para 2,10.

O período médio entre o sim no cartório e o fim oficial do casamento foi de 15 anos em 2015. O tempo foi o mesmo para Minas e a média nacional.

Assim como em 2014, o fim do casamento, em média, os homens mineiros tinham 43 anos de idade. As mulheres, 39.

FILHOS A guarda compartilhada em Minas Gerais foi a opção de 11,4% dos pais e mães que se divorciaram no ano passado. O percentual parece irrisório, mas mostra um crescimento importante em relação ao indicador de 2014 (6,6%). No Brasil, no mesmo intervalo, passou de 9,4% para 12,9%.

Já nos divórcios em que o instituto não foi levado em conta, a maioria dos registros mostrou que a guarda da prole ficou com a mãe (82,7%) no estado e no país (78,8%).


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