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Estado de Minas

Sobe para quatro o número de mortos em Resplendor em decorrência de temporal

O último corpo encontrado é de Rita de Fátima Rufino, 42 anos. Segundo a Defesa Civil, ele estava em um local a 20 quilômetros de Nicolândia, distrito de Resplendor


postado em 21/11/2016 15:34 / atualizado em 21/11/2016 15:40

Ver galeria . 9 Fotos Temporal deixa rastro de destruição no município de Resplendor, no Vale do Rio DoceDivulgação/ Prefeitura Resplendor
Temporal deixa rastro de destruição no município de Resplendor, no Vale do Rio Doce (foto: Divulgação/ Prefeitura Resplendor )

Moradores do distrito de Nicolândia em Resplendor, cidade a 445 quilômetros da capital, na Região do Vale do Rio Doce, seguem os trabalhos de limpeza das casas e ruas da comunidade que foi arrasada pela chuva no último sábado. Agentes da Defesa Civil municipal, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar (PM) seguem as buscas por uma mulher desaparecida. Nesta segunda-feira, o corpo de uma vítima foi encontrado. O número de mortes em decorrência do temporal subiu para quatro.

O último corpo encontrado é de Rita de Fátima Rufino, 42 anos. Segundo a Defesa Civil, ele estava em um local a 20 quilômetros de Nicolândia, próximo a comunidade de Floriano Vit. As buscas seguem para encontrar Maria Cotinha, de 64, que ainda está desaparecida. Além de Rita, outras três pessoas morreram. O marido dela, Roberto Carlos Rufino, de 46, Herminio Gomes, de 64, e  Hildo Damasceno, de 73, que é cadeirante.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil municipal, Atacílio Butilheiro, todas as vítimas moravam perto uma das outras. “Moravam mais ou menos na mesma rua. No distrito tem dois córregos, o Resplendorinho e o Santa Cruz, que encheram rapidamente por causa da tromba d'água no último sábado. A água arrastou tudo que tinha pela frente”, afirmou.

Por causa da correnteza, 284 pessoas foram desabrigadas ou desalojadas. Elas foram levadas para a igreja, escolas e em casa de parentes e amigos. Ao todo, 117 casas foram danificadas e outras 42 foram totalmente destruídas. “Já começamos a limpeza das ruas e solicitamos engenheiros no local para tratar das vistorias dos imóveis, porque tem pessoas voltando para as casas”, comenta o coordenador da Defesa Civil.

O clima da cidade ainda é de comoção por parte dos moradores. “Até ontem (Domingo), estava um clima muito tenso por estarem preocupadas e tristes. Mas, com a assistência que estão ganhando da população, já começam a ficar tranquilos”, diz Butilheiro. A preocupação voltou na comunidade por causa do tempo que voltou a fechar no início da tarde.


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