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Estado de Minas

Caso de jovem agredido na porta de boate foi o quinto deste ano em BH e região metropolitana

Em duas das ocorrências, o desentendimento dentro das casas de shows terminaram em mortes. Relembre cada um dos casos registrados neste ano


14/10/2016 15:32 - atualizado 14/10/2016 16:06
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Há um mês um jovem foi espancado ao deixar uma boate em BH
Há um mês um jovem foi espancado ao deixar uma boate em BH (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A.Press)

A violência na porta de boates de Belo Horizonte e de cidades da região metropolitana ainda é desafio para as autoridades policiais. As agressões contra um jovem de 19 anos na madrugada desta sexta-feira no Bairro São Pedro, na Região Centro-Sul da capital mineira, foi a quinta ocorrência deste tipo somente neste ano. Em todas elas, as motivações foram por motivos fúteis no fim da noitada. Dois dos casos terminaram na morte de duas pessoas.

O último caso aconteceu nesta sexta-feira. Segundo a Polícia Militar, Vitor Lomeu Cerqueira, foi abordado por duas pessoas na altura do número 533 da Rua Major Lopes, próximo à esquina com a Rua Congonhas, e foi agredido com socos e chutes. De acordo com o boletim de ocorrência, a violência só parou quando um guardador de carros que trabalhava no local conteve aos agressores, por volta das 3h da madrugada. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e encaminhou o jovem ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. Segundo a unidade de saúde, Vitor está estável e o quadro não é grave.

Caso Hangar

Há pouco mais de um mês, outro caso de agressão em saída de boate de Belo Horizonte chocou a população da capital. O estudante de medicina Henrique Papini, de 22 anos, foi brutalmente espancado na saída da boate Hangar 677, no Bairro Olhos D'água, na Região do Barreiro. O crime aconteceu em 7 de setembro.

Segundo a Polícia Civil, pelo menos quatro suspeitos podem ter participado das agressões. Na última segunda-feira, a corporação fez uma operação para ouvir os envolvidos e levou três jovens para prestar depoimento, além de apreender celulares e roupas que podem ajudar a esclarecer o crime. O principal suspeito é Rafael Bicalho, de 19 anos, que chegou a ser preso por violência contra uma ex-namorada, a mulher que estava com Henrique no dia das agressões. O ciúme de Rafael é apontado pela Polícia Civil como a motivação das agressões.



Boate na Raja Gabaglia

Em 29 de abril deste ano, o desentendimento entre frequentadores de uma boate na Avenida Raja Gabaglia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, terminou em tragédia. Guilherme dos Santos Alves, de 33 anos, foi morto a tiros ao deixar uma casa de shows. Paulo Filipe da Silva Gonçalves, de 28, foi preso momentos depois do crime, que foi motivado por um desentendimento dentro da boate.

Imagens de câmeras de segurança mostram quando Guilherme, junto com um grupo de amigos, caminha pela calçada da avenida. Quando se aproximam de um carro de lanches, Paulo, que estava de camisa branca, se aproxima da vítima. Mesmo com o jovem de costas, o homem saca uma arma e atira contra ele. Guilherme cai e recebe outros tiros. Na sequência, o atirador foge. A vítima foi atingida por quatro disparos.

Testemunhas contaram à PM que a confusão começou dentro da boate. Pessoas que estavam em um camarote mais elevado começaram a jogar bebida na direção de um grupo em um espaço logo abaixo e o ato teria incomodado quem estava no local, o que iniciou o desentendimento.


Boate em Nova Lima

Outro caso de brigas em casas de shows foi registrado em abril deste ano em Nova Lima, na Grande BH. A briga aconteceu no início deste mês, em uma casa de shows na Rua Senador Milton Campos, no Bairro Vila da Serra. O agressor foi expulso por seguranças do estabelecimento e, logo depois, começou a briga no estacionamento.

Quando o homem deixou o local, segundo versão do advogado da vítima, foi surpreendido pelo homem. Ele tomou um soco, se levantou e foi novamente agredido com um soco, e, na sequência, com um chute. Depois das agressões, segundo versão do defensor e da própria casa de shows, o suspeito fugiu em um carro antes da chegada da polícia.

Cristiano Guimarães foi espancado até a morte
Cristiano Guimarães foi espancado até a morte (foto: Arquivo pessoal/Divulgação )
Casa de shows em Contagem

Outro caso que terminou em tragédia foi em 29 de abril deste ano em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A confusão aconteceu pouco depois das 4h30 em um estabelecimento no Bairro Novo Eldorado. De acordo com a Polícia Militar (PM), uma testemunha disse que estava na companhia de Cristiano Guimarães Nascimento, de 22 anos. Quando eles deixaram o local, o rapaz disse que algumas pessoas queriam agredi-lo.

Assim que saíram do bar, as agressões começaram. O amigo de Cristiano disse que tentou separar a briga e também apanhou. A vítima foi perseguida e espancada violentamente. Um outro homem, de 41 anos, foi socorrido no Hospital Municipal de Contagem. Quando a polícia chegou ao local do crime, Cristiano já estava morto.

Por causa do crime, dois policiais militares foram presos. São eles, os soldados Jonas Moreira Martins, de 28, e Jonathas Elvis do Carmo, de 27. Os dois foram denunciados por homicídio pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), assim como o corretor de seguros Célio Gomes da Silva, de 30, também suspeito pelo assassinato.


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