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Estado de Minas

Delegado não descarta indiciar jovem por tentativa de homicídio em boate de BH

'É uma das alternativas', diz Flávio Grossi, que assumiu as investigações na segunda-feira. Estudante de medicina foi espancado na saída de uma boate


postado em 21/09/2016 12:38 / atualizado em 21/09/2016 18:28

Rafael Bicalho (esq) é suspeito de agredir Henrique Papini(foto: Reprodução )
Rafael Bicalho (esq) é suspeito de agredir Henrique Papini (foto: Reprodução )
O delegado Flávio Grossi, da 4ª Delegacia de Polícia Civil do Barreiro, não descarta indiciar Rafael Bicalho, de 19 anos, por tentativa de homicídio contra o estudante de medicina Henrique Papini, 22, vítima de agressão na madrugada de 7 de setembro na boate Hangar 677, em Belo Horizonte.

“É uma das alternativas. Para tipificação pode ficar entre lesão corporal ou tentativa de homicídio. Não deixa de ser uma das alternativas”, disse o delegado nesta quarta-feira. Rafael e outros cinco suspeitos são investigados por envolvimento no episódio de violência. Papini chegou a ficar em coma no Hospital Biocor.

Grossi assumiu a investigação na segunda-feira. Ontem, o delegado informou ao em.com.br que Rafael admitiu ter apenas dado um chute em Henrique, e que agiu sozinho. As informações constam nos autos e são de um depoimento prestado pelo suspeito na semana passada. Grossi disse que pretende analisar vídeos e vai ouvir mais pessoas. Rafael também pode ser ouvido novamente. O inquérito deve ser concluído em 30 dias.

Henrique Papini estava acompanhado de um colega e uma amiga quando foi agredido. Com traumatismo craniano e de face, além de outras lesões, o rapaz foi levado para o Hospital Biocor e chegou a ficar em coma. Ele teve alta após três dias, mas voltou a ser internado na quinta-feira, sendo necessário manter o tratamento por pelo menos mais 15.

Rafael foi preso na última sexta-feira, mas por violência doméstica contra uma ex-namorada. Por meio de nota naquela data, a delegada Ana Paula Balbino informou que “foi necessária a representação da prisão preventiva do investigado a fim de preservar a integridade da vítima, tendo em vista a gravidade dos fatos e últimos acontecimentos entre as partes”.


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