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Estado de Minas

Polícia prende suspeito de agredir universitário na saída de boate em BH

Rafael Batista Bicalho foi detido por causa de caso de violência doméstica contra uma ex-namorada


postado em 16/09/2016 16:40 / atualizado em 16/09/2016 21:42

(foto: Reprodução /Facebook)
(foto: Reprodução /Facebook)
A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu no início da tarde desta sexta-feira (16) Rafael Batista Bicalho, 19 anos, por violência doméstica contra uma ex-namorada. Rafael é um dos suspeitos de agredir o universitário Henrique Papini, de 22 anos, na saída da casa de eventos Hangar 677, na madrugada de 7 de setembro, no Bairro Olhos D'Água, em Belo Horizonte.

''Foi necessária a representação da prisão preventiva do investigado a fim de preservar a integridade da vítima, tendo em vista a gravidade dos fatos e últimos acontecimentos entre as partes'', afirmou, por meio de nota, a delegada Ana Paula Balbino. Segundo ela, outros procedimentos já foram realizados e as investigações estão próximas de serem concluídas.


Entenda o caso

Na madrugada do Dia da Independência, o estudante de medicina Henrique Papini estava em companhia de um colega do Colégio Loyola, onde estudou, e uma amiga de faculdade, num show de funk na casa de eventos Hangar 677. Na saída, foi surpreendido por um homem, que a Polícia Civil suspeita ser Rafael Batista Bicalho, ex-namorado da jovem que estava com Henrique. Policiais apuram a participação dele e de outras cinco pessoas no espancamento do universitário.

Como mostrou o Estado de Minas na terça-feira, informações de uma ocorrência policial indicam histórico de violência de Rafael contra sua ex-namorada. O rapaz é citado pela garota em uma queixa policial de setembro de 2015. O caso se refere a um relato de lesão corporal feito pela jovem à polícia e na ocorrência está clara a informação de antecedentes: “Houve agressões anteriores”. Assim como Henrique, a jovem é estudante de medicina e estaria com ele na casa de eventos, o que motivou o ciúme de Rafael, conforme relataram testemunhas aos policiais.


O inquérito que apura a agressão de setembro de 2015 tramita na Delegacia de Mulheres de Belo Horizonte. A Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher do Ministério Público de Minas Gerais também acompanha o caso. Medidas protetivas de urgência chegaram a ser concedidas em favor da jovem, mas como o inquérito corre em segredo de justiça, não foi possível confirmar se elas ainda estão vigentes.

Segundo a ocorrência policial, a briga do ano passado entre Rafael e a ex-namorada ocorreu por volta das 5h, em uma rua no Bairro Mangabeiras, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. No documento, ela disse ter sido xingada e empurrada duas vezes para fora do carro de Rafael, em uma discussão provocada pelo fim do relacionamento. Por causa dos empurrões, a estudante machucou o quadril e teve uma lesão no braço direito.


Ainda segundo o boletim, ela foi deixada na rua, por Rafael, sozinha e em local desconhecido. No momento da queda, o telefone da jovem foi danificado. Ela foi ajudada por um amigo e procurou a polícia e atendimento médico antes de voltar para casa. No boletim, consta ainda relato de uma amiga da jovem, dizendo que já presenciou agressões verbais proferidas por Rafael contra a ex-namorada.

RB


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