De acordo com a Polícia Militar (PM), o protesto começou por volta das 6h15 e ocorreu de forma pacífica. A entrada do campus Pampulha foi fechada e alguns estudantes entraram na instituição por um buraco em uma tela de proteção. Segundo o estudante de geografia Guilherme Marques, do coletivo Voz Ativa, além dos alunos, o protesto reúne técnico-administrativos da UFMG, que estão em greve desde 22 de agosto, metalúrgicos e outras entidades.
Segundo Marques, o grupo protesta contra o governo do presidente Michel Temer. Os funcionários em greve também se manisfestam contra os projetos que impedem novas contratações e nomeações de servidores já aprovados em concursos, reduzem ações estatais de distribuição de renda e ainda contra a reforma da previdência.
Por volta das 7h20, os manifestantes estavam no sentido centro da avenida, mas não ocupavam a pista. A BHTrans informou que havia lentidão na Antônio Carlos entre a barragem da Pampulha e a Avenida Marechal Esperidião Rosa. No sentido bairro, o trânsito era lento entre a Avenida Santa Rosa e a baragem.
Às 8h25, os manifestantes começaram a fechar parte da pista no sentido Centro. Durante alguns minutos, o grupo fecha totalmente a via, liberando uma faixa em seguida. A BHTrans está no local e fez um desvio para os veículos pela Avenida Abrahão Caram. A pista do Move não foi afetada.
Segundo a BHTrans, os manifestantes liberam a avenida totalmente às 9h23. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino (Sindifes), às 10h, foi aberta a entrada de pedestres da Avenida Antônio Carlos. A passagem de veículos continua fechada, mas a expectativa é de que seja liberada por volta do meio-dia. Mais cedo, foi realizada uma assembleia unificada dos manifestantes e houve panfletagem dos técnicos. Às 10h30, os estudantes realizavam outra reunião, ao lado a portaria.