
Quando os condutores ameaçaram fechar uma terceira faixa, a militares do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) não permitiram. Também houve um momento de tumulto quando o BPTran indicou que multaria aqueles que desrespeitassem as ordens, mas a situação foi resolvida com diálogo.
A categoria protesta contra a falta de fiscalização para banir os parceiros do aplicativo Uber, sob o argumento de que a atividade é ilegal. O protesto foi feito de forma independente, sem ligação direta com o sindicato que representa os taxistas. A expectativa é de que eles participem de uma reunião com autoridades na manhã desta quarta-feira.
A Prefeitura de Belo Horizonte informou, via assessoria de imprensa, que a questão está sendo discutida na Justiça e, portanto, não vai se manifestar sobre o caso. A administração municipal ainda não confirmou a possibilidade de uma reunião nesta quarta-feira, embora os taxistas estejam articulando um encontro.
INÍCIO DA MANIFESTAÇÃO Ontem, os motoristas fecharam parcialmente a Afonso Pena, no sentido Centro-Bairro, entre a Rua da Bahia e a Avenida Alvares Cabral. De acordo com o capitão Orleans Dutra, do Batalhão de Trânsito, inicialmente os motoristas deixaram apenas duas faixas livres, uma delas a de emergência, mas depois liberaram mais uma pista.
Ainda na tarde passada, um grupo de quatro manifestantes foi recebido por um assessor da Secretaria de Governo de BH. Um deles, o taxista Antônio Alves Sena, disse que uma reunião com representantes da administração municipal, incluindo BHTrans e Guarda Municipal, será realizada hoje para discutir a questão. Os motoristas decidiram, então, acampar na Afonso Pena, em frente à PBH.
Com informações de Landercy Hemerson

