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Estado de Minas

'Pé de cachaça' vira atração em Montes Claros

Comerciante pendura coleção de garrafas de cachaça nas mangueiras do quintal de sua casa


postado em 18/08/2016 06:00 / atualizado em 18/08/2016 08:02

Colecionador pendurou garrafas em mangueiras em loja de azulejos(foto: Luiz Ribeiro/EM/DA Press)
Colecionador pendurou garrafas em mangueiras em loja de azulejos (foto: Luiz Ribeiro/EM/DA Press)
Árvore que dá cachaça? É a pergunta que todos fazem quando visitam o estabelecimento de Geraldo Quintão, de 66 anos, em Montes Claros (Norte de Minas). Dono de uma coleção de garrafas da bebida, o comerciante decidiu pendurar centenas delas nos troncos de duas mangueiras. Acabou virando atração na cidade.

“Aqui, mangueira dá cachaça”, brinca Geraldo, em sua revenda de azulejos antigos. O comerciante trabalhou com venda de bebidas alcoólicas por mais de 20 anos – foi empregado de uma multinacional do ramo – e começou a colecionar cachaças há 22. Ele conta que a ideia de colocar garrafas nas mangueiras surgiu há sete meses, quando transferiu o negócio para a casa onde mora, no Bairro Santa Rita, próximo à Região Central da de Montes Claros.

“Não tinha espaço para armazenar a coleção de cachaça. Aí, resolvi pendurar as garrafas nas árvores”, lembra Geraldo. Desde então, clientes e visitantes pedem para tirar fotos entre os troncos e galhos das árvores “carregados” de garrafas. “Os amigos e clientes comentam a respeito das garrafas nas mangueiras para outras pessoas, que também ficam curiosas e acabando vindo aqui”, conta. “Acabou se transformando em uma atração para meu negócio.”

Ervas As cachaças que o comerciante conserva como se fossem frutas nas árvores também têm um aspecto diferenciado. Todas as garrafas – em torno de 300 – contêm aguardente misturado com raízes e plantas medicinais.

Cada rótulo descreve o tipo de erva medicinal misturado na pinga e seu efeito. Uma garrafa, por exemplo, contém cachaça misturada com pacari, indicado para problemas de estômago. Outra mescla cachaça com ervas que seriam estimulantes sexuais e foi batizada de “Viagra do Sertão”. “Se funciona mesmo não sei, imagino que não, por causa da bebida alcoólica”, reconhece Geraldo.


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