
Em depoimento informal à Polícia Civil, feita com a presença do advogado de Franciel, o suspeito contou que teria encontrado Fabiana em um ponto de ônibus próximo a sua residência e que ela teria entrado em seu carro sem ser forçada. Do ponto de ônibus, os dois seguiram para a casa do rapaz, onde eles teriam conversado. "A primeira contradição é que ele diz que estava conversando com ela na casa dele e que ela pediu o telefone para pedir socorro à mãe dela, mas isso não bate com a realidade porque ninguém ia estar conversando e do nada pedir socorro", diz o delegado.
Da casa de Hugo, eles teriam seguido para a região de Porto das Posses, onde o corpo de Fabiana foi encontrado. O suspeito afirmou ainda que não houve briga física dentro do veículo entre os dois, mas que Fabiana chegou a se debater pedindo para voltar para casa. No carro de Hugo, abandonado depois do crime, a polícia encontrou um brinco, fios de cabelo e marcas de pés.

Hugo ainda relatou aos policiais que ele teria enrolado o casaco em torno do pescoço da vítima, puxado e ela teria caído no chão. "Esse é outro ponto que não bate com a realidade porque ela foi encontrada com um casaco amarrado de forma muito forte e o restante do casaco amarrado em um tronco, apontando uma possível tortura", pondera o delegado que ouviu o suspeito. Hugo diz ainda que depois de enforcar Fabiana com o casaco, teria a sufocado com as mãos.
