As atividades foram divididas em duas fases. A primeira foi uma simulação de ataque químico em uma área VIP do estádio, com gás sarin, substância causadora de intoxicações severas, causando também vômito, falta de ar e podendo ser letal. Na sequência dessa etapa, militares do Exército Brasileiro e do Corpo de Bombeiros se dividiram nas tarefas de identificação da substância, remoção dos feridos, descontaminação de quem entrou em contato com o gás e descontaminação dos próprios militares.
Profissionais vestidos com roupas especiais entraram no estádio para fazer atendimento às vítimas e levá-las até as ambulâncias e de lá para a área externa onde é feita a descontaminação. Nos casos onde sejam detectadas necessidades de atendimento médico, as vítimas são encaminhadas à rede hospitalar.
Já no segundo vídeo, o atendimento evolui para a remoção da vítima até uma ambulância que já aguarda na porta do local onde houve o ataque.
No último vídeo da etapa simulada de ataque químico, as vítimas passaram pela descontaminação na área externa do estádio, na esplanada. O trabalho acontece em tendas montadas pelo Exército e pelo Corpo de Bombeiros para receber os feridos. Se necessário, dali eles partem em ambulância para a rede hospitalar credenciada de acordo com o tipo de problema apresentado pelo paciente.
BOMBA A segunda fase do trabalho mostrou uma simulação de ataque com explosivos. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar agiu para vistoriar uma mochila suspeita deixada próximo a um dos portões de acesso dos torcedores ao estádio. Um militar usando um traje próprio de 35 quilos fez os procedimentos de segurança, levando uma câmera fotográfica até a mochila. O equipamento gerou imagens que foram passadas em um aparelho raio-x e identificaram que dentro da mochila havia um explosivo. Veja nos vídeos abaixo.
A ação contou com a participação de militares do Corpo de Bombeiros, Exército Brasileiro, Polícia Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Polícia Civil, Defesa Civil, Guarda Municipal, entre outros. A expectativa, segundo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), é que Belo Horizonte receba de 15 a 20 mil turistas durante os Jogos Olímpicos. A capital mineira vai sediar 10 partidas dos torneios masculino e feminino das Olimpíadas.