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Estado de Minas

Mineirão recebe treinamento contra ataques terroristas químicos e explosivos

Forças de segurança que atuam em Minas Gerais simularam atendimentos a feridos e procedimentos em caso de ocorrências de grandes proporções


postado em 07/07/2016 11:21 / atualizado em 07/07/2016 12:44

Ver galeria . 9 Fotos As atividades contemplaram a simulação de um ataque químico, procedimentos de prevenção e descontaminaçãoPaulo Filgueiras/EM/D.A Press
As atividades contemplaram a simulação de um ataque químico, procedimentos de prevenção e descontaminação (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press )
Para garantir a segurança dos turistas e atletas que vêm a Belo Horizonte para a Olimpíada 2016, as equipes das forças de segurança que atuam em Minas Gerais passaram por um treinamento na manhã desta terça-feira contra ataques terroristas químicos e explosivos no Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, na Região da Pampulha, em BH.

As atividades foram divididas em duas fases. A primeira foi uma simulação de ataque químico em uma área VIP do estádio, com gás sarin, substância causadora de intoxicações severas, causando também vômito, falta de ar e podendo ser letal. Na sequência dessa etapa, militares do Exército Brasileiro e do Corpo de Bombeiros se dividiram nas tarefas de identificação da substância, remoção dos feridos, descontaminação de quem entrou em contato com o gás e descontaminação dos próprios militares.

Profissionais vestidos com roupas especiais entraram no estádio para fazer atendimento às vítimas e levá-las até as ambulâncias e de lá para a área externa onde é feita a descontaminação. Nos casos onde sejam detectadas necessidades de atendimento médico, as vítimas são encaminhadas à rede hospitalar.
 
Veja abaixo, na sequência de vídeos, parte desse trabalho, que ainda irá se repetir mais uma vez antes do início dos jogos, porém, em uma área fora do estádio, no ambiente urbano da capital mineira. Nas primeiras imagens, militares entraram na área afetada para verificar a situação das vítimas e retirá-las.


Já no segundo vídeo, o atendimento evolui para a remoção da vítima até uma ambulância que já aguarda na porta do local onde houve o ataque.


No último vídeo da etapa simulada de ataque químico, as vítimas passaram pela descontaminação na área externa do estádio, na esplanada. O trabalho acontece em tendas montadas pelo Exército e pelo Corpo de Bombeiros para receber os feridos. Se necessário, dali eles partem em ambulância para a rede hospitalar credenciada de acordo com o tipo de problema apresentado pelo paciente.


BOMBA A segunda fase do trabalho mostrou uma simulação de ataque com explosivos. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar agiu para vistoriar uma mochila suspeita deixada próximo a um dos portões de acesso dos torcedores ao estádio. Um militar usando um traje próprio de 35 quilos fez os procedimentos de segurança, levando uma câmera fotográfica até a mochila. O equipamento gerou imagens que foram passadas em um aparelho raio-x e identificaram que dentro da mochila havia um explosivo. Veja nos vídeos abaixo.

 

A ação contou com a participação de militares do Corpo de Bombeiros, Exército Brasileiro, Polícia Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária,  Polícia Civil, Defesa Civil, Guarda Municipal, entre outros. A expectativa, segundo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), é que Belo Horizonte receba de 15 a 20 mil turistas durante os Jogos Olímpicos. A capital mineira vai sediar 10 partidas dos torneios masculino e feminino das Olimpíadas. 


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