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Estado de Minas

Integrantes de grupo político defendem a 'Escola sem Partido'

Movimento Patriota encaminhou projeto a vereador de BH. Parlamentar diz que proposta parou de tramitar para que seja debatida de maneira mais profunda


postado em 27/06/2016 06:00 / atualizado em 27/06/2016 08:51

Integrantes do movimento político Patriota fizeram a defesa da proposta encaminhada ao vereador Sérgio Fernando Pinho Tavares (PV), que prevê a implantação na capital do programa “Escola Sem Partido.”  A iniciativa prevê que seja obrigatória a afixação em todas as salas de aula do ensino fundamental e médio de Belo Horizonte de um cartaz para orientar os alunos sobre a conduta do educador.

São seis itens que deverão pautar a atuação dos professores nas salas de aula, entre os quais se destacam: “O professor não se aproveitará da ausência cativa dos alunos para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias” e “o professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas.”

O fundador do Grupo Patriota, Júlio Hubner, explica que o ideal é que a escola seja plural. “A tendência dos profissionais de educação é de que expressem suas opiniões políticas em sala de aula, manipulando os alunos, o que não pode acontecer”,  afirma o ativista. Ainda segundo Júlio, a grande preocupação é em relação à questão da ideologização nas escolas. Ele frisa que cada um pode ter o seu posicionamento político, mas que os profissionais devem ser imparciais durante as aulas.

DISCUSSÃO Segundo o vereador  Sérgio Fernando Pinho Tavares,  o projeto começou a tramitar, foi apreciado na Comissão de Legislação e Justiça e posteriormente encaminhado à Comissão de Educação, “mas, a pedido dos representantes do Sindicato dos Professores, suspendemos a tramitação para debatê-la antes da análise da comissão. Uma nova reunião será marcada para discutir o programa de maneira mais profunda”, disse.

A presidenta dos Sindicatos dos Professores de Minas Gerais (Sinpro), Valéria Morato, afirmou que o projeto interfere diretamente na forma de fazer educação. “Nós somos contrários a esse programa. Para nós, ‘escola sem partido’  impossibilita a discussão dentro da escola, afirma a representante dos profissionais da educação.


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