(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Encerramento do FIT transforma Viaduto Santa Tereza em praia


postado em 29/05/2016 20:14 / atualizado em 29/05/2016 20:20

Ver galeria . 26 Fotos Dança, brincadeiras e cenário de praia marcaram encerramento do festivalEdésio Ferreira/EM/DA Press
Dança, brincadeiras e cenário de praia marcaram encerramento do festival (foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press )
O 13º Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte foi encerrado neste domingo em um evento chamado de 'Último Ato', no Viaduto Santa Tereza, Região Leste de Belo Horizonte. O local se transformou em praia e teve muitas atividades, variedade cultural e apresentções, envolvendo a plateia diversificada, com famílias empurrando carrinhos de bebê, jovens empolgados dançando, roqueiros, funkeiros e românticos.

Um encerramento digno do evento que em 10 dias trouxe mais de 100 grupos artísticos locais, nacionais e internacionais para os palcos de teatros, praças e nas ruas mesmo, como ontem no viaduto que liga a Floresta ao Centro, passando sobre o Bulevar Arrudas. “Conseguimos mostrar que as ruas são lugar de ocupação e não apenas de passagem. Nesse momento cultural importante que o país vive é fundamental que em BH tenhamos atrações de fora e as daqui sendo procuradas por quem é de fora”, disse o diretor de artes cênicas e músicas da Fundação Municipal de Cultura, Jefferson da Fonseca Coutinho.

Do alto do Bairro Floresta, na Região Leste, a visão do Viaduto Santa Tereza entre o edifício histórico da Estação Central e a cobertura verde do Parque Municipal lembrava uma grande lona colorida de circo, com lâminas de tecido estendidas sobre os arcos da construção servindo de cobertura. A primeira impressão se confirmava com o corredor de cenários instalados nas duas pistas do viaduto, que como num circo aguçava os sentidos dos visitantes. Logo na entrada, um tapete vermelho recebia as pessoas, sem necessidade de ingresso. A fileira de banheiros químicos revestida como uma sequência de camarins, recebia desenhos, pinturas, colagens e adereços enquanto o evento seguia.

Músicas havaianas e de surfe, baixas e de ritmo calmo, antecediam a chegada a uma praia de areia no asfalto, com espreguiçadeiras e tanques de água pintados com temas marinhos. As cercas enfeitadas com telas de padrões dos calçadões de Copacabana e boias coloridas reforçavam a proposta de trazer o litoral para as montanhas alterosas. As cadeiras de praia viraram um labirinto para as crianças brincarem de pique e a água dos tanques logo encheu regadores e baldes para animar ainda mais a brincadeira. “A meninada adora água, mas nem sempre pode ir para a praia. Quando a praia vem até a gente é essa bagunça gostosa”, disse a recepcionista Rosana Rodrigues Cunha, de 30 anos, que levou seus dois filhos e a avó para o passeio na “orla”.

À frente, a diversão continuava com uma tenda de brinquedos e brincadeiras. De um lado, uma pista de terra servia para crianças e adultos de volta aos bons tempos jogarem bolinhas de gude como nas épocas em que as ruas mal tinham pavimento, quem dirá carros. Do outro lado, a grama sintética com um alerta expresso: “Pise na Grama”. Sobre o tapetão verde, uma oficina ensinava a utilizar sucata para fazer brinquedos. Bastou um barbante e uma tampa de copo descartável para Rafael Vieira, de 7 anos, montar seu próprio curupio, um simples, mas divertido dispositivo que gira a tampinha com a torção do cordame. “É muito legal fazer isso daqui. Vou ensinar tudo o que aprender para meus amigos depois, para a gente brincar juntos”, disse o menino.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)