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Estado de Minas

Professor da UEMG desaparecido é encontrado em rio

Millôr Godoy Sabará mora em João Monlevade, no Vale do Aço, e foi localizado por morador do Bairro Jacuí com ferimentos nas mãos


postado em 19/05/2016 15:28 / atualizado em 19/05/2016 21:14

O professor Millôr Godoy Sabará, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) câmpus João Monlevade, no Vale do Aço, foi localizado na tarde desta quinta-feira, depois de quase três dias desaparecido. Ele foi encontrado no leito do Rio Piracicaba, no Bairro Jacuí, em João Monlevade, com ferimentos nas mãos. Um morador do local o encontrou e o socorreu. O professor foi levado para um hospital da cidade.

 

Millôr, natural de Timóteo, não era visto desde as 5h30 de terça-feira, quando deixou a Associação Regional de Promoção e Ação Social (Arpas), no Bairro Vila Tanque, em João Monlevade, onde mora por causa do trabalho. Segundo informações repassadas por funcionários da entidade, todos os pertences pessoais do professor haviam sido deixados no quarto, mas desde que saiu ele não deu nenhuma notícia.

Millôr faria um exame de perícia médica no Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), em Itabira, na Região Central, na tarde de terça. A consulta seria para avaliação de um afastamento do trabalho por motivos psicológicos, já que ele é paciente acompanhado pelo Serviço de Saúde Mental de João Monlevade (Sesamo) e, na semana passada, sofreu um surto psicótico.

Um boletim de ocorrência foi feito pela direção do Sesamo, comunicando o sumiço do professor, e a polícia deu início aos trabalhos de busca. Millôr mora na Arpas desde novembro do ano passado e, segundo o secretário diocesano pastoral da entidade, Vicente Bueno, é uma pessoa tranquila. “Nunca tinha tido nenhum surto. O primeiro foi na semana passada. Ele ficou uma noite fora e, quando voltou, estava sujo e machucado. Disse que havia caído em um rio. Diante disso, foi pedido o afastamento dele para tratamento”, afirma Vicente.

Na Arpas residem também outros professores da Uemg e da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). De acordo com Vicente, a família de Millôr, em Timóteo, foi informada sobre o desaparecimento do professor, mas eles também não tinham notícia do parente.

(RG)


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