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Estado de Minas

Jornalista do EM Mário Sérgio Brant morre em Belo Horizonte

Subeditor do caderno de Cultura do Estado de Minas lutava contra problemas cardíacos. Velório começou as 7h desta quarta-feira no Cemitério do Bonfim


postado em 18/05/2016 06:00 / atualizado em 18/05/2016 10:01

Mário Sérgio começou a trabalhar no EM em 1985(foto: Clara Arreguy/Divulgação)
Mário Sérgio começou a trabalhar no EM em 1985 (foto: Clara Arreguy/Divulgação)
Morreu ontem, em decorrência de problemas cardíacos, o jornalista Mário Sérgio Brant Fernandes, de 54 anos, subeditor do caderno EM Cultura do Estado de Minas. O velório acontece nesta quarta, de 7h às 14h, no Cemitério do Bonfim. Em seguida, o corpo será levado para o Cemitério da Paz, onde será sepultado. Mário Sérgio deixa os irmãos Luiz Otávio e Leonardo Brant Fernandes.

O jornalista ingressou no EM em 1985. Inicialmente, trabalhou na Editoria de Polícia, pela qual conquistou dois prêmios Esso como parte da equipe que reunia os repórteres Ivan Drummond, Wagner Seixas, Djalma Gomes, Marco Antônio Brandão e Vargas Vilaça; os fotógrafos Celson Birro, Pedro Graeff, Alberto Escalda, Marco Antônio Martins, Jorge Gontijo, Wilson Avelar e Sidney Lopes, o editor Francisco Resende; e o subeditor João Gabriel da Silva Pinto.

A primeira premiação, em 1985, veio com a série “Livrai-nos do fogo do inferno”, que investigou 31 mortes ocorridas em cadeias das delegacias da capital. A segunda, em 1987, distinguiu a série “O caso Alan”, que denunciou a tortura sofrida por um estofador preso pela polícia mineira.

No EM Cultura, Mário Sérgio se destacou pela atenção a jovens músicos que despontavam em BH, entre eles talentos que se consagrariam nas bandas Skank, Jota Quest e Pato Fu. Na correria da redação, sempre arranjava um tempinho para receber cantores e compositores, famosos ou não, que divulgavam shows e discos. Foi ele quem assinou a sensível cobertura da tragédia que vitimou os integrantes do grupo Mamonas Assassinas.

Em 1996, o repórter foi a Guarulhos (SP) para acompanhar a comoção durante o velório dos cinco integrantes da banda, que perderam a vida em um acidente de avião. Tarefa difícil, pois aquele texto seria lido principalmente por crianças, integrantes do principal fã-clube da banda.

Nos últimos tempos, o jornalista se dedicava também ao caderno TV do EM. Como sempre, com o texto inteligente, os títulos criativos e elegantemente irônicos que foram a marca registrada de Mário Sérgio em toda a sua trajetória.


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