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Estado de Minas

Moradores reclamam de má conservação de canteiros de avenidas de BH

A grama desapareceu e a terra toma conta de onde deveria haver vegetação. PBH diz que faz manutenção periódica


postado em 12/05/2016 00:12 / atualizado em 12/05/2016 09:42

José Antônio Soares reclama da falta de grama em canteiro da Avenida Afonso Pena perto da Rua Cláudio Manoel(foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)
José Antônio Soares reclama da falta de grama em canteiro da Avenida Afonso Pena perto da Rua Cláudio Manoel (foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)

Em meio ao corre-corre para atravessar ruas e avenidas, basta um rápido olhar para perceber que os canteiros centrais de Belo Horizonte andam precisando de conservação. No lugar do gramado e de plantas, há grandes extensões de terra, formando buracos sem fim. Seja pela vegetação pisoteada pelos pedestres ou pela manutenção precária, a situação piora no tempo de chuva. O chão batido se transforma em lamaçal, obrigando a quem transita pelo local procurar terreno mais seguro.

Um dos locais mais críticos é o trecho da Avenida Afonso Pena, entre Avenida Getúlio Vargas e Rua Piauí, próximo à Praça ABC, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul da capital. Numa extensão de aproximadamente 100 metros, o largo canteiro é terra pura, sem um naco de grama sequer. No quarteirão de baixo, em direção ao Centro, os buracos são visíveis em vários trechos. Na Getúlio Vargas, o problema se repete, seja no sentido do Bairro Serra ou na outra ponta, a Savassi: falhas nas áreas que deveriam ser verdes. Na Praça Tiradentes, a vegetação rala e seca compõe um cenário de desleixo com trechos totalmente sem grama.

O aposentado José Antônio Soares, de 54 anos, morador de um prédio na confluência da Avenida Afonso Pena com a Rua Cláudio Manoel, observa do apartamento onde mora a degradação do canteiro central e se diz revoltado. “Esse desleixo ocorre há bastante tempo. A manutenção foi feita algumas vezes, mas não foi para frente. É um descaso total. Além disso, as árvores da região estão precisando de poda urgente”, diz. Para Soares, o problema está ligado a falhas na conservação por parte do poder público. “Por que no Parque Municipal as pessoas pisam na grama e ela não fica degradada?”, questiona.

Conservação A comerciante Vanda Soares de Azevedo, de 42, também critica a conservação. “Não se pode atribuir essas falhas ao cidadão, que atravessa a rua e pisa na vegetação do canteiro central. Na Europa, as pessoas vão a parques e praças, deitam, fazem piquenique no gramado, e ele está sempre ótimo. Ou seja, o poder público cuida”, diz. “Só aqui pisar na grama é sinônimo de degradação e vemos cercas nas áreas verdes das praças impedindo as pessoas de aproveitar esses espaços.”

Na parte central de canteiro da Afonso Pena, na Região Centro-Sul, praticamente não há grama(foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)
Na parte central de canteiro da Afonso Pena, na Região Centro-Sul, praticamente não há grama (foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)

A assessoria da Regional Centro-Sul informou, por meio de nota, que o trabalho de manutenção das canteiros centrais da região é feito periodicamente, de acordo com o cronograma da Gerência de Jardins e Áreas Verdes da Centro-Sul. A manutenção inclui várias intervenções, como cuidados gerais nos jardins, capina e podas de árvores. Acrescentou que para a conservação dos locais, a Prefeitura conta também com a parceria dos colaboradores do Programa Adote o Verde.

Por meio dele, pessoas físicas e jurídicas podem adotar praças, jardins públicos, canteiros centrais de avenidas e parques, passando a manter as áreas com o apoio da administração pública. Informou ainda que “a colaboração de todos os cidadãos é fundamental para a preservação dos espaços públicos da cidade”. Sobre o trecho da Avenida Afonso Pena, próximo à Praça ABC, a regional disse que os fiscais vão ao local para fazer a vistoria.

 

 


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