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Estado de Minas

FAB religa os cinco radares meterológicos que estavam desativados por falta de dinheiro

Um dos equipamentos está em Minas Gerais. Pilotos de aeronaves menores reclamavam da falta das informações desses instrumentos para a aeronavegabilidade


postado em 11/05/2016 19:34 / atualizado em 11/05/2016 21:06

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os cinco radares meteorológicos que estavam desativados por falta de recursos financeiros voltaram a operar no último sábado. A informação foi confirmada por meio de nota divulgada nesta quarta-feira pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica. Os radares ficam em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal.

Os equipamentos meteorológicos captam informações que ficam disponíveis para consulta on-line, por pilotos de aeronavegantes e outros interessados. Esses aparelhos não são usados no controle de tráfego aéreo, por isso a segurança de voos não foi afetada durante o período em que ficaram inativos, segundo a Aeronáutica.

De acordo com a nota, além de 23 radares instalados em todo o país, o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (Sisceab) tem outras fontes de informação meteorológica, como imagens de satélite e estações meteorológicas de superfície. “Esta foi a primeira vez que a FAB precisou desligar radares por motivos orçamentários. Os equipamentos também podem, ocasionalmente, ser desativados para serviços de manutenção preventiva ou corretiva.”

Segundo a FAB, o consumo de energia de um radar oscila entre 10.000 Kwh e 13.000 Kwh e o custo mensal depende da tarifa energética de cada estado. A instalação de um radar custa cerca de R$ 9 milhões e sua manutenção, aproximadamente R$ 100 mil por mês.

Um piloto mineiro ouvido pelo em.com.br informou que, para a aviação comercial, outros recursos são utilizados para verificar as condições do tempo, por isso não há consequências. Porém, o planejamento de voo para aeronaves menores pode ser prejudicado sem os radares meteorológicos. “Na parte da aviação comercial e na aviação executiva, que utiliza aeronaves mais modernas, a falta dos aparelçhos não atrapalha, pois os próprios aviões já têm radares, que são usados para desviar de formações meteorológicas”, disse o piloto na ocasião do desligamento.

(RG)


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